sábado, 20 de março de 2010

DREAM THEATER: Jordan Rudess; ocupando por mais de 10 anos o posto de tecladista da banda, músico fala ao G1.

O extremamente técnico, tecladista do Dream Theater, terceiro na sucessão de tecladistas da banda, antes ocupado por uns dos fundadores, Kevin Moore, que saiu em meados de 1994, deixando em seguida o cargo vago para Derek Sherinian, que por motivos de falta de habilidade técnica abandonou a banda em 1997, deixando o espaço para ser ocupado em definitivo por Jordan Rudess, que já vinha tocando na época com John Petrucci e Mike Portnoy no projeto chamado "Liquid Tension Experiment". Rudess entrou no DT com o pé direito, já que na sua estréia, gravou o álbum conceitual "Scenes From A Memory" álbum esse aclamado pela critica e publico, lançado em 1999. Por telefone cedeu essa entrevista ao site G1. Leia abaixo o que Jordan Rudess respondeu:

Uma das principais referências do metal progressivo atual, o grupo norte-americano Dream Theater está em turnê pelo Brasil e se apresentou nesta sexta-feira (19) em São Paulo e neste sábado (20) no Rio, após tocar em Porto Alegre na terça-feira (16) e em Curitiba na quinta-feira (18). “É interessante ver os fãs ao redor do mundo, cada lugar tem a sua personalidade. O Brasil é um lugar perfeito para o Dream Theater”, diz o tecladista Jordan Rudess em entrevista ao G1 por telefone. “Os fãs no país gostam de música pesada, mas também apreciam algo que façam eles pensarem. Nós adoramos viajar pela América do Sul porque é onde existem fãs que se preocupam com a música, e não com o que está tocando no rádio”. Herdeiro de grupos dos anos 70 como Gentle Giant e Yes, o Dream Theater atualiza o som do rock progressivo com o peso do heavy metal. “Metal progressivo é uma boa maneira de definir a banda, porque pegamos influências do art rock daquela década e tocamos de maneira pesada”, imagina Rudess. Fidelidade O tecladista explica que o sucesso com os fãs, mesmo com o rock progressivo longe das paradas musicais, se deve à fidelidade do Dream Theater ao estilo. “O que aconteceu com aqueles grupos dos anos 70, como Yes e Genesis é que em algum momento da carreira deles eles acabaram se voltando para um som mais comercial. O que não funcionou para todo mundo – algumas bandas até se deram bem, mas nem todas. Nós nos mantemos fiéis ao nosso estilo, e sabemos que existem pessoas que apreciam isso em todo o mundo”. O que não quer dizer que a banda se importe apenas com solos épicos e suítes que ultrapassam dez minutos de duração – eles também querem novos fãs. “Em todo álbum do Dream Theater, sempre tem algo que preparamos para as rádios. Se alguém está curioso a respeito da banda, temos coisas mais acessíveis, baladas lindas, melódicas. Eu até gravei um disco solo com músicas do Dream Theater ao piano apenas, para mostrar essas melodias”.

Apesar das faixas “acessíveis”, a banda segue sofrendo na mão dos críticos de rock, que costumam desdenhar do estilo pomposo e das milhares de notas por segundo disparadas pelos músicos do grupo em seus solos. “Quando eu vejo gente atacando o Dream Theater dizendo que somos uma banda apenas técnica, eu acho uma besteira. Porque o meu caminho musical não tem nada a ver com ser um músico com grandes técnicas.Sim, estou interessado na habilidade de tocar tudo o que eu imaginar. Quem se importa com caras que conseguem tocar rápido?", provoca.

"Você tem que ser melhor que isso, como (o guitarrista) John Petrucci, que consegue tocar melodias lindas, músicas lentas, e também consegue detonar a guitarra, e te deixar de queixo caído com quantas notas consegue tocar”, encerra Rudess.

Fontes: G1 e DreamTheathe.net

Nenhum comentário: