sábado, 12 de dezembro de 2015

CONFRATERNAMETAL 2015: Assista aqui o vídeo que foi o ponto alto da festa deste ano.


terça-feira, 13 de outubro de 2015

IRON MAIDEN: Ex-baterista quebra o silencio depois de décadas.



O lendário baterista Doug Sampson concedeu uma entrevista exclusiva para o Legacy Project. Esse projeto é uma iniciativa de fãs do Iron Maiden residentes em Londres, junto a também ex membros da banda afim de realizar eventos para arrecadar fundos para entidades filantrópicas. O projeto também promete disponibilizar em breve um vasto material contendo raridades em relação ao Maiden. Acompanhem aqui uma parte da entrevista de Doug.


01. O que te inspirou a se tornar um baterista?
D.S: Eu fui assistir a banda de meu irmão (Sam Apple Pie), e eles tinham um grande baterista, chamado Lee Hayes. Ele era muito bom, realmente muito chamativo, e depois de assisti-lo eu decidi o que eu queria fazer.

02. Quais bateristas te influenciaram?
D.S: Keith Moon (The Who) foi minha maior influência. Um outro foi Ted McKenna, da sensacional Alex Harvey Band.

03. Qual era sua idade quando começou a tocar bateria?
D.S: Eu tinha 14 anos, e foi Lee Hayes que me deu meu primeiro kit. Era um bem usado que ele tinha guardado em seu sótão, e me forneceu quando descobriu que eu queria ser baterista.

04. Qual foi sua primeira banda?
D.S: O Smiler com Steve Harris e Dennis Willcock foi minha primeira banda, juntamente com os irmãos Clee nas guitarras. Antes disso, eu apenas tocava com alguns colegas.

05. Como você se juntou a eles?
D.S: Eu respondi um anúncio da Melody Maker de uma banda estilo "boogie" que estavam buscando um baterista. Eles também eram fãs de Sam Apple Pie.06. Que músicas vocês costumavam tocar?
D.S: Todos amavam "A drinking man", de Savoy Brown, "The Red and the Black" do Blue Oyster Cult. Uma outra era "Birthday Madness".

07. Como era tocar com Steve Harris e Dennis Willcock?
D.S: Steve já tinha alguns shows no currículo com o Gypsies Kiss, e Dennis me deu muito apoio. Eu tinha apenas 17 anos e Dennis já tinha estado em algumas bandas. ele sabia realmente como conduzir o público.

08. Que tipo de público vocês tinham no Smiler?
D.S: Nós tínhamos um bom público toda semana, e foi ficando maior e maior através do boca a boca. Eles traziam seus amigos. Nessa época, tocavá-mos no Cart and Horses.

09. Por que você saiu do Smiler?
D.S: Dennis disse que estava saindo e Steve disse que queria formar sua própria banda. Então pensei que, se meus amigos estavam saindo, era hora de sair fora também.

10. Com quem você tocou depois?
D.S: Com a galera do Janski. Eles me ligaram e disseram que estavam procurando um baterista.

11. Como você se juntou ao Iron Maiden?
D.S: Dennis me pediu para entrar em seu último show, em que eu estava assistindo, no Bridgehouse. E Steve me disse que ele estava procurando uma mudança de baterista.

12. Onde foi seu primeiro show com o Iron Maiden?
D.S: Foi no Bridgehouse, em Canning Town, em 15 de Fevereiro de 1979.

13. O que você se lembra sobre Mad Mac (Paul Cairns)?
D.S: Um sujeito top, grande guitarrista, mas ele teve uma pausa devido a um prejuizo. Então, continuamos sem ele.

Para ler a entrevista na integra - Click no Link: Doug Sampson.


Fonte: ironmaidenbrasil.com.br.

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

A-HA: Cast In Stell Brasil Tour 2015 Recife\PE. - FOTOS.

Depois de realizar um show arrebatador no Rock In Rio mês passado, a banda A-HA deu continuidade a sua tour pela América Latina, entretanto podemos dizer que o A-HA esta fazendo a sua Cast In Steel Brazil Tour, já que além do Rock In Rio, somam-se mais cinco datas, duas delas no Nordeste, ontem foi a vez de Recife rever a banda, formada por Morten Harket (vocalista), Magne Furuholmen (tecladista) e Pål Waaktaar (guitarrista). 
Em mais um show contagiante e com a casa de show que voltou a se chamar Classic Hall super lotada, o A-HA depois de uma breve parada quando anunciaram
o fim da banda, volta com CD novo e uma Tour Mundial. 






















Todas as Fotos: Almir Lopes.

quarta-feira, 15 de abril de 2015

ROGER WATERS: Amused To Death - Special Edition.

Roger Waters  
Ex-baixista do Pink Floyd vai lançar em Julho, seu terceiro álbum solo de 1992, 23 anos depois Amused To Death, será relançado em vários formatos, e ainda é considerado a melhor obra solo depois de ter saído do Pink Floyd. 



quinta-feira, 2 de abril de 2015

MEGADETH: O brasileiro Kiko Loureiro é confirmado oficialmente o novo guitarrista da banda.




O guitarrista brasileiro Kiko Loureiro, fundador da banda paulistana Angra, é o novo guitarrista do Megadeth. Após semanas de rumores e especulações, a informação foi confirmada nesta quinta (2) no site oficial do grupo americano, um dos grandes nomes do thrash metal mundial.
"Conheci Kiko uns oito anos atrás, quando tiramos fotos para a capa da revista 'Burrn'. Não tinha ideia de quem ele era, além do fato de ser um tremendo talento e do apreço que a equipe da revista tinha por ele. Desde então, comecei a prestar atenção no quão virtuoso ele é, e eu estou profundamente encorajado por sua profundidade e talento. Poucos no Megadeth tiveram o sentimento e a habilidade do Kiko. Como Frank Sinatra dizia: 'O melhor ainda está por vir", publicou o vocalista e líder da banda, Dave Mustaine.
Com a confirmação, Kiko, que há três anos mora na Califórnia, faz história como o primeiro brasileiro a se tornar integrante fixo de uma das principais bandas estrangeiras de heavy metal. Ele substituirá Chris Broderick, que deixou o grupo no ano passado.
No início de março, o UOL apurou que Kiko havia sido sondado por e-mail por um dos empresários do Megadeth, que perguntara sobre sua disponibilidade. Nos últimos meses, o guitarrista vinha se aproximando do baixista do Megadeth, David Ellefson, com quem tocou em janeiro em um tributo ao guitarrista Randy Rhoads.
Na conversa com o UOL, ele afirmou que não prevê problemas em adaptar seu estilo, mais melódico e ligado ao power metal, à sonoridade thrash. "O Megadeth sempre foi uma das bandas mais técnicas do thrash. Confesso que ainda não aprendi a tocar todas as músicas, mas o Marty Friedman [guitarrista do Megadeth nos anos 1990] é uma das minhas maiores influências, desde antes de entrar no grupo."
Os integrantes do Angra celebraram a novidade. "Caramba! Minha espinha ainda está dando arrepios! O Kiko no Megadeth! Uau! Que orgulho!", escreveu o guitarrista Rafael Bittencourt. "É algo que todos nós devemos comemorar como uma etapa épica que se inicia. Será bom para o Angra e para todas as bandas da cena brazuca, pois atrairá atenção e visibilidade para o talento dos músicos brasileiros em geral."
Segundo o empresário do Angra, o mexicano Paulo Baron, a banda não tem planos de encerrar as atividades. O grupo, que pertence a Kiko e a Rafael, lançou em janeiro o álbum "Secret Garden" e atualmente ensaia para a próxima turnê mundial.Não foi confirmado, no entanto, se o Angra cumprirá todas as datas já fechadas ou se haverá um guitarrista substituto. Em setembro, a banda será uma das atrações da próxima edição brasileira do Rock in Rio.
Considerado um dos "Big Four" do thrash metal, ao lado de Metallica, Slayer eAnthrax, o Megadeth foi formado em Los Angeles em 1983 pelo guitarrista Dave Mustaine, ex-Metallica. Um dos nomes mais bem-sucedidos do metal, já vendeu mais de 50 milhões de discos. A banda veio ao Brasil pela última vez em maio do ano passado, quando se apresentou em São Paulo, no Espaço das Américas.






Fonte: UOL.

OPEN THE ROAD FEST: FESTIVAL CHEGA A SUA 3a. EDIÇÂO.




OPEN THE ROAD FESTIVAL III

O Open the Road Festival chega em sua terceira edição, trazendo como sempre a união de diferentes segmentos do Heavy Metal e da música "Pesada" mundial. Sempre dando espaço para bandas nacionais e bandas estrangeiras que jamais se apresentaram no Brasil.

NILE • SATAN • DERANGED INSANE • CEMITÉRIO

Dia 24 de Maio de 2015
Local: Clash Club
Endereço: Rua Barra Funda, 969 - São Paulo
Horário (s) 
17:00 - Portas
18:00 - Cemitério
19:00 - Banda Brasileira
20:00 - Satan
21:30 - Nile

Valores: 

1º lote 
R$ 80,00 (Meia e Promo) 
R$ 110,00 (Mezanino) 
R$ 130,00 (Camarote)
            
Ingressos:


Pontos de venda sem taxa de conveniência:

Mutillation Records (Galeria do Rock) - Á partir do dia 15/03

Pontos de venda com taxa de conveniência:

Todos os pontos credenciados da Ticket Brasil

Censura: 16 anos (Acompanhado de responsável)

domingo, 11 de janeiro de 2015

ROCK IN RIO: 30 ANOS DA PRIMEIRA EDIÇÃO.



O dia 11 de janeiro de 1985 pode ter começado como qualquer outro no Rio de Janeiro. Mas acabou diferente de tudo o que a cidade já tinha visto e ouvido. Naquela noite, começava a primeira edição do Rock in Rio, um festival montado cheio de pretensão, que tentava fazer algo inimaginável para o país na época: trazer nomes históricos do rock para tocarem seus clássicos no Brasil. O mais incrível é que tudo aconteceu. Queen, Iron Maiden, Rod Stewart, Yes, Whitesnake, AC/DC. Só alguns dos artistas inesquecíveis que trouxeram o seu som para o evento. 
Mas não foi nada fácil fazer o festival sair do papel. A ideia do empresário Roberto Medina esbarrou na recusa de 114 artistas. Com a convicção de que o Rock in Rio aconteceria, Medina viajou para os EUA para propor os shows a mais de cem nomes internacionais diferentes, e todos recusaram. Desiludido, ele ligou e contou tudo para um velho amigo seu, ninguém menos que Frank Sinatra. Por dentro da situação, o cantor convocou uma entrevista coletiva para anunciar o seu apoio ao evento. A declaração de Sinatra abriu portas, e logo grandes artistas já estavam confirmados.
Esperando um público gigantesco, a organização do evento usou um terreno de 250 mil metros quadrados para construir a Cidade do Rock no Rio de Janeiro. Muito mais do que espaço, o Rock in Rio teve uma estrutura invejável a qualquer outro festival internacional da época. Praticamente toda a plateia ficou iluminada pelas várias fontes de luz, algo inédito até então, e o sistema de som era um dos mais modernos que existiam.

Passando para a parte musical, os nomes fizeram jus ao slogan do evento: “o maior festival de rock de todos os tempos.” O primeiro dia teve quatro grandes artistas da música nacional em sequência, Ney Matogrosso, Erasmo Carlos, Pepeu Gomes e Baby Consuelo. Depois, o show do Whitesnake, que entrou de última hora depois do cancelamento do Def Leppard, e duas das apresentações mais marcantes da história do rock no Brasil: Iron Maiden e Queen.
Então fenômeno do metal britânico, o Iron mostrou o som pesado que faria da banda uma das mais lendárias do estilo e apresentou aos brasileiros toda a potência vocal de Bruce Dickinson. Já o Queen fez um show que seria destacado mais tarde pela própria banda como um dos melhores da carreira.
O segundo dia começou com mais artistas brasileiros - Ivan Lins, Elba Ramalho e Gilberto Gil -, para depois emplacar três nomes mais leves da música internacional, mas não menos incríveis. Al Jarreau levou seu jazz pop para o palco e abriu caminho para todos cantarem ao som do hitmaker James Taylor, um dos cantores de maior sucesso na década de 70, e do guitarrista George Benson.

James Taylor, aliás, tem uma história muito marcante com o festival. O cantor vivia um período difícil da carreira e considerava se aposentar. Porém, a recepção calorosa do público brasileiro surpreendeu tanto o músico que ele teve certeza que precisava seguir em frente. Depois ele até compôs uma música em homenagem ao evento: “Only a Dream in Rio”.
Seguindo para o terceiro dia, o Rock in Rio apresentou alguns dos maiores nomes brasileiros daquele momento: Paralamas do Sucesso, Lulu Santos e Blitz. Depois das aberturas, foi a vez do pós-punk de Nina Hagen, do quarteto feminino The Go-Go’s e do fenômeno pop Rod Stewart para encerrar a noite. Já no quarto dia, os segundos shows de James Taylor e George Benson, e os artistas históricos da música nacional Moraes Moreira e Alceu Valença.
Ainda faltavam seis dias de festival, e mesmo que muitas atrações se repetissem, vários nomes prometidos ainda eram esperados. No quinto dia, o Kid Abelha cumpriu bem a dura missão de ser o primeiro show de uma noite que ainda teria Eduardo Dusek, Barão Vermelho e os gigantes Scorpions e AC/DC, conquistando o público com seus hits oitentistas. Nos dois dias seguintes, as esperadas apresentações de Ozzy Osbourne e Yes encerraram as atrações inéditas, enquanto o segundo fim de semana do festival cumpriu outra promessa do evento: fechar as 90 horas e 10 dias de música.

Quando o Rock in Rio terminou, já era possível sentir o efeito do festival na realidade do país. Por coincidência, a apresentação do Barão Vermelho no quinto dia de festival aconteceu ao mesmo tempo em que Tancredo Neves era eleito. Com Frejat vestido de verde e amarelo e um Cazuza inspirado, a plateia que esperava por AC/DC e Scorpions cantou clássicos como “Bete Balanço” e “Pro Dia Nascer Feliz” em uníssono.

 Mais do que o status de maior festival da América Latina até então, o evento se tornou um dos símbolos da nova fase que começava no país, mais livre e democrática. 



Cortesia: Warner Music Brasil.