quinta-feira, 14 de novembro de 2013

ACONTECE EM MACEIÓ-AL: Tributo aos 40 anos da Banda KISS.


segunda-feira, 3 de junho de 2013

MEGADETH: Com inspiração morna, banda lança "Super Collider" 14º álbum de sua discografia.


 
Por Rodrigo Carvalho
 
De um projeto de vingança a uma das maiores e mais influentes bandas da história do heavy metal, o Megadeth completa em 2013 trinta anos de existência, entre idas, vindas, polêmicas, discos multi platinados, reabilitações e conversões.
Não apenas isso, marca também o lançamento de seu décimo quarto álbum de estúdio, Super Collider, o primeiro a manter a mesma formação entre um trabalho e outro desde Cryptic Writings (de um longínquo 1997), e também o primeiro a ser lançado pela Tradecraft, o selo do próprio Dave Mustaine. Produzido por Johnny K e masterizado por Ted Jensen, o novo disco ainda conta com a participação de uma série de convidados, responsáveis pela presença de trompete, violino e gaitas de fole nas músicas (embora seja mais do que sutil), além de David Draiman, vocalista do Disturbed/Device.

Faixa por faixa.

“Kingmaker” inicia o álbum com o típico híbrido de thrash e heavy metal, característica que estabeleceu o Megadeth como um dos grandes nomes da música entre as décadas de oitenta e noventa. Porém o resultado aqui soa muito inferior, grande parte pelas linhas vocais apáticas que deixam uma incômoda sensação de que a faixa simplesmente não chegará a nenhum lugar – o que de fato acontece. A indiferença da abertura do disco se mostra mais evidente ao ouvir “Super Collider”, a cadenciada música que batiza o novo trabalho e, que mesmo tendo causado reações controversas ao ser liberada para audição previamente, traz boas ideias e funciona muito melhor do que a anterior.
Apesar do conteúdo lírico mais raso do que o chorume entre a calçada e o meio fio, “Burn!” mostra uma banda se aproximando um pouco mais da simplicidade do hard rock, e é o primeiro momento que realmente atrai a atenção no álbum. Bem diferente de “Built For War”, que tenta mesclar a quebradeira e o peso de um Hellyeah com aqueles coros feitos apenas para as apresentações ao vivo – soando vergonhosos no estúdio.
Com uma introdução que parece preparar para uma faixa épica, a verdade é que “Off The Edge” se revela uma das mais pobres composições da carreira do Megadeth, daquelas que simplesmente não apresentam nenhum momento de inspiração ou um segundo qualquer memorável. Seria para afundar de vez o disco no ostracismo, mas “Dance In The Rain” está entre o que de mais interessante foi escrito pela banda nos últimos anos, puxando-o de volta para a superfície, com diversas mudanças de andamento e um instrumental carregado de detalhes que acrescentam em muito a faixa.
Porém, tudo parece afundar novamente com a arrastadíssima “The Beginning Of Sorrow”, que beira o amadorismo, tão fraco é o seu desenvolvimento em menos de quatro minutos de duração (caindo no mesmo problema de “Kingmaker”), enquanto “The Blackest Crow” retoma os elementos de western e bluegrass, como visto em “Guns, Drugs & Money”, faixa do álbum Th1rt3en. Apesar de ser homônima a uma histórica canção americana e carregar o mesmo sentimento melancólico, são bem diferentes, e mesmo a intenção do Mustaine tendo sido das melhores, a realidade é que é apenas uma música ok.
Voltando para as estruturas musicais mais tradicionais da banda, “Forget To Remember” resgata novamente saudáveis toques de hard rock e heavy tradicional, em um dos momentos mais melódicos em Super Collider e um destaque imediato, com potencial para as apresentações ao vivo muito maior do que o restante do disco. Por outro lado, a seguinte “Don’t Turn Your Back...” cai no mesmo problema de ser uma faixa que vem, vai embora, e não deixa nenhuma passagem memorável sequer, sendo solenemente ignorada a essa altura do álbum. Ou seja, o encerramento não é indiferente apenas graças à fiel versão de “Cold Sweat”, do Thin Lizzy, que se não é nada revolucionário, também não compromete – ao menos não é a regravação de algum sucesso comercial da própria banda.
 
Mas colocando em termos gerais, a realidade é que o Megadeth vem desde 2004 em uma curva descendente de inspiração, lançando discos com composições cada vez mais repetitivas e aparentemente sem o mesmo sentimento de outrora. Em Super Collider, com raras exceções, é um trabalho sem identidade própria, sem ideias memoráveis, com várias músicas sem o menor propósito de existência além de preencher lacunas no tracklist. As letras se mostram simplistas, infantis e sem nenhuma mensagem, bem diferentes do que já foi feito anteriormente e do que comummente é dito pelo incansável polemista falastrão líder da banda, nas entrevistas.
E por falar em Dave Mustaine, é notável como a sua voz está cada vez mais comprometida (basta comparar com os álbuns anteriores): tons mais graves, menos rasgado e em alguns momentos ele parece simplesmente recitar a letra ao invés de efetivamente cantá-la – e boa parte dos pontos negativos em Super Collider são decorrentes dessa insuficiência nas linhas vocais. A grande questão é quanto tempo mais será possível manter uma regularidade em álbuns e turnês.
O Megadeth parece dar mais um passo ladeira abaixo, para longe da influente banda de décadas atrás, indo na contramão dos grandes nomes do thrash metal (que lançaram alguns de seus melhores álbuns nos últimos anos), como se estivesse extremamente confortável em sua situação e fazendo o menor esforço possível para lançar material novo a ponto de marcar a sua própria história de forma positiva.
Pelo menos, desta vez ninguém disse que seria “o melhor álbum desde Rust In Peace”.
 
 
 
 
 
Fonte: Collectors Room\Foto: Sobreposição Boteko. 

sexta-feira, 31 de maio de 2013

BILLY SHEEHAN: Um icone das quatro cordas.


Billy Sheehan odeia rótulos, comparações e, por mais contraditório que possa parecer, faz de tudo para não atrair os holofotes. Árdua tarefa para o músico que carrega na bagagem o peso de ser um dos melhores baixistas do mundo. O agora ‘sessentão’ – idade completada no dia 19 de março – é um veterano do rock.
Aclamado pelos trabalhos ao lado de David Lee Roth (vocalista do Van Halen), Steve Vai e as bandas Mr. Big e Talas, Sheehan acaba de lançar Krush, sexto álbum de estúdio do Niacin, projeto paralelo que tem com o baterista Dennis Chambers e o tecladista John Novello. “Não me considero o melhor. Ainda tenho muito a aprender. Este projeto mostrou isso. Todos os dias eu descubro alguma coisa nova. Mais do que técnica, é preciso tocar com a alma”, diz em entrevista ao Estado.
O baixista do Mr. Big nasceu em Buffalo, Nova York, e não teve nenhuma formação musical. “Ninguém na minha família era músico ou tocava algum instrumento. Meu pai era um contador de histórias. Ele recitava poemas. Minha mãe adorava Sinatra. Aptidão zero para o rock ‘n’ roll”, recorda ele.
Apelidado por muitos de ”o Eddie Van Halen do baixo”, Sheehan é incisivo quando o assunto envolve comparações ou perguntas mais técnicas sobre sua habilidade. “Amo o Eddie (Van Halen), mas isso não tem fundamento. Muita gente não acredita, mas eu não sei ler tablatura. Nunca estudei. Eu apenas amava a música e me interessei pelo som do baixo. Na esquina da minha casa havia um amigo que tocava e tinha uma banda. Ele foi uma grande influência. Eu queria ser como ele. Foi mais simples do que vocês imaginam.”
A primeira banda de Billy Sheehan, o Talas, ganhou notoriedade na década de 1980. O grupo abriu algumas apresentações do Van Halen nos Estados Unidos durante uma turnê. Billy Sheehan despertou a atenção de Roth. Com a saída dele do Van Halen, em 1985, Sheehan foi convidado para participar de um novo projeto com Steve Vai e o baterista Gregg Bissonette. O quarteto foi responsável por um dos discos mais aclamados do hard rock: Eat’Em and Smile (1986).
O trabalho de estreia do grupo é tecnicamente impecável. Eat’Em and Smile apresenta momentos épicos, como Yankee Rose, faixa de abertura do álbum, que, de cara, mostra uma “conversa” entre David Lee Roth e a guitarra distorcida de Steve Vai. Em Elephant Gun, o dueto entre a guitarra de Vai e o baixo de Sheehan beira a perfeição. “Este disco é fundamental, mas não posso cravar que é o mais importante da minha carreira. Estou em atividade e continuo lançando coisas. Foi um período marcante ao lado de Roth, Vai e Gregg.”
Tão impressionante quanto a rápida troca intercalada de Billy no baixo é a drástica mudança de humor quando o assunto é música nova. Krush, disco mais recente do Niacin, banda instrumental de jazz fusion que ele mantém desde 1995, acaba de chegar às lojas. “Este novo CD é uma das coisas mais incríveis que já produzimos juntos. É ótimo trabalhar com Dennis e John. É minha fuga da realidade. O álbum mescla rock, jazz e funk sem que a nova combinação fique limitada às características de um estilo.”
Além de Krush, Sheehan também terminou as gravações de um novo álbum com Mike Portnoy (ex-Dream Theater) e Richie Kotzen (ex-Poison). “Não quero parecer pretensioso, mas este trabalho também está ótimo. Os vocais de Richie são espetaculares. Nunca vi algo assim. Mike também acertou a mão na bateria”, revela. O novo trabalho do power-trio, que incluía originalmente John Sykes (ex-Whitesnake e Thin Lizzy) e não Richie Kotzen, ainda não possui nome e data de lançamento.
 
Retorno do Mr. Big. 
 
Após um hiato de quase sete  anos, o Mr. Big, banda formada por Sheehan em 1989, anunciou em 2009 que voltaria à ativa com a formação original: Eric Martin nos vocais; Paul Gilbert na guitarra; Pat Torpey na bateria e, claro, Billy Sheehan no baixo. O quarteto também fez uma turnê pelo Japão e em 2010 lançou o disco What If… A volta do Mr. Big foi fantástica. Na ocasião, disse que retornar à banda era como reatar com uma antiga namorada. E é verdade! As pessoas dizem muita besteira. Nós quatro tínhamos carreiras bastante consolidadas. Voltamos pela música.”
O Mr. Big é responsável por algumas das baladas mais chicletes do início dos anos 1990.To Be With You Wild World foram exaustivamente tocadas nas rádios do País. A banda estourou nos Estados Unidos e principalmente no Japão. Em 1994, o grupo fez uma apresentação memorável para mais de 100 mil pessoas em Santos. Billy Sheehan considera o show um dos melhores de sua história. “A praia estava cheia. Fiquei mais apaixonado pelo Brasil.”
Com mais de 40 anos de carreira, Sheehan se diz privilegiado por tudo que alcançou, mas sente uma aura especial toda vez que sobe ao palco. “Uma banda de verdade precisa tocar ao vivo. Necessita ter contato com o público. Você só melhora quando faz isso. Foi o que os Beatles fizeram. Foi o que o Van Halen fez. Foi o que o AC/DC fez. A música triplica seu valor quando é compartilhada. Ninguém que toca sozinho no quarto e depois posta o vídeo na internet evolui musicalmente. Interação com o público é fundamental. Isso me motiva.”
 
Cientologia. 
 
Billy Sheehan nunca fez questão de esconder seu envolvimento com a cientologia. Fundada pelo escritor de ficção científica Ron Hubbard, a religião envolve elementos da psicologia, hinduísmo, budismo e cristianismo.
A cientologia ganhou mais notoriedade com o fim do casamento de Tom Cruise e Katie Holmes. Segundo a imprensa americana, o fanatismo de Cruise pela igreja teria sido o principal motivo para o pedido de divórcio de Katie. Priscilla Presley, John Travolta e Juliette Lewis também são adeptos da religião.
Tudo o que você ouviu é verdade. A cientologia me ajudou no aspecto pessoal e profissional. Aprendi a encarar as coisas de outra forma. Podemos falar sobre música agora?”
 
 
 
 
Fonte: Combate Rock\Fotos: Web e DiMarzio.com

domingo, 26 de maio de 2013

DRÁCULA HEAVY METAL:


Christopher Lee, que atuou entre os anos 50 e 60 em uma série de filmes  no  papel de Conde Drácula, tornando-se o drácula mais conhecido na época com atuações inesquecíveis, e mais recentemente fez mago Saruman na saga "Senhor dos anéis", lança amanhã seu segundo CD e  diz que CD é '100% metal'.

'Charlemagne; The omens of death', segundo álbum do ator Christopher Lee (Foto: Divulgação)
 
O ator inglês Christopher Lee, que interpretou o mago Saruman na saga "Senhor dos anéis", lança amanhã (27) de maio, data de seu aniversário de 91 anos, o disco de heavy metal "Charlemagne: The omens of death". O álbum definido pelo artista como "100% heavy metal" já tem trechos disponíveis para audição em streaming em sua página oficial (ouça). 
"Christopher Lee, o lendário ator de cinema ("Senhor dos anéis", "Star wars", "Drácula", "007 contra o homem com a pistola de ouro") está lançando seu primeiro álbum 100% heavy metal, chamado "Charlemagne: The omens of death", no seu aniversário de 91 anos", diz o texto de divulgação no site do artista. Os arranjos do novo disco foram feitos por Richie Faulkner, guitarrista do Judas Priest.
Outros papeis de destaque de Christopher Lee no cinema, além do mago de "Senhor dos Anéis" e "Hobbit", são Count Dooku em filmes da série de "Guerra nas estrelas" e o vilão Francisco Scaramanga de "007 contra o homem com a pistola de ouro" (1974).
 Este é o segundo álbum lançado por Christopher Lee. Em 2010 ele lançou o disco "Charlemagne", definido por ele como "metal sinfônico". Ele também já colaborou com narrações em diversos discos da banda italiana Rhapsody of Fire e chegou a colaborar com o Manowar.
 
 
 

Fonte: G1.

terça-feira, 14 de maio de 2013

CJ RAMONE: Ex-baixista dos Ramones volta ao Brasil em junho para nova turnê.

Devido ao enorme sucesso da mais recente turnê de CJ Ramone, ex-baixista dos Ramones, pelo Brasil, a produtora CP Management confirmou o retorno do artista para uma nova série de apresentações pelo país. A turnê acontece entre 26 de junho e 7 de julho, e vai passar por 11 cidades brasileiras.
Considerado um dos artistas mais carismáticos da música mundial, o ex-integrante da histórica banda americana de punk rock recentemente emocionou os fãs brasileiros, apresentando diversas músicas clássicas dos Ramones, além das excelentes composições de seu álbum solo "Reconquista", durante os shows em Estância Velha (RS), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Goiânia (GO) e Brasília (DF).
 
A nova excursão de CJ Ramone pelo Brasil é a seguinte:
 
26 de Junho: John Bull Lagoa - Florianópolis/SC
27 de Junho: Ambiental Bar - Curitiba/PR
28 de Junho: Goiânia Arena - Tattoo Rock Festival - Goiânia/GO
29 de Junho: Tendencies  Music Bar - Palmas/TO
30 de Junho: America Rock Club - Taguatinga/DF
02 de Julho: Fênix Coffee Pub - Santos/SP
03 de Julho: Nite Club - Maringá/PR
04 de Julho: Bragança Paulista/SP (TBA)
05 de Julho: Hangar 110 - São Paulo/SP - Guest Bands: Inocentes e Garotos (ex-Garotos Podres).
06 de Julho: Barraca Biruta - Fortaleza/CE
07 de Julho: Espaço Garage Park - Betim Rock Festival - Betim/MG
 
Christopher Joseph Ward foi escolhido para substituir Dee Dee, o lendário baixista dos Ramones, em 1989, e ficou até o fim da banda em 1996. Com o grupo, e já usando nome de CJ Ramone, lançou os álbuns Loco Live (1991), Mondo Bizarro (1992), Acid Eaters (1994) e Adios Amigos (1995). Depois disso, o artista montou outros projetos como o Los Gusanos e Bad Chopper, e esteve outras oportunidades no Brasil para shows solo.
 
 
 
Fonte: The Ultimate Music.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

HUMOR ROCK N´ROLL:

Após aparecer de dreadlocks (Foto abaixo), Belo é anunciado como vocalista do Sepultura e causa polêmica no mundo do Metal. 
 
 
Muito mistério pairava sobre o cantor Belo após drástica mudança no visual por conta de inusitados dreadlocks. Os fãs do pagodeiro podem ficar tranquilos: o mistério estético está solucionado. Derrick Green acaba de anunciar o encerramento dos seus trabalhos como frontman da banda de metal Sepultura. Segundo ele, foi maior o desejo de retornar ao Musica Diablo, projeto paralelo de Thrash metal jurássico. Legiões de fãs lamentam o fato que remonta o primeiro grande desligamento da banda mineira no acaso da saída de Max Cavalera em 1997. A banda não perdeu tempo e foi atrás de um substituto que obedecesse às atuais exigências da sociedade multicultural. “Nos reunimos e pensamos em nos inserir no espírito do nosso tempo, tempo esse que estimula o respeito à diversidade e abomina o preconceito. Visto isso, decidimos por convidar o Belo (que aceitou prontamente). Óbvio que sabemos que críticas podem vir com toda força”, afirmou Paulo Júnior, baixista. Milhões de headbangers ao redor do mundo se mostraram revoltados com o fato de um pagodeiro passar a ser o homem de frente da mais metal das bandas nacionais. “Sentimos a necessidade de quebrar paradigmas e derrubar rótulos. Ele é o pagodeiro mais metal que já conhecemos! A passagem pelo mundo das drogas tratou de injetar no espírito dele uma atitude rock’n’roll, uma vibe metal”, justificou Andreas Kisser, guitarrista. Perguntado sobre o ineditismo do trabalho, Belo se manifestou: “Não me é novidade vocalizar o Metal. Quando moleque já fiz parte de bandas de Thrash e Death Metal, de modo que domino o vocal gutural e o rasgado. Deixei até uns dreadlocks loucos para entrar no clima.” 
 
 
 
 
Fonte: Diáriodepernambuco.com.br.

ACONTECE EM SÃO PAULO-SP:



sexta-feira, 10 de maio de 2013

PAUL McCARTNEY: Terceiro show da nova turnê "Out There! Tour 2013" se despediu do Brasil no Estádio do Castelão em Fortaleza nesta quinta (09).

 
Um público estimado em 50 mil pessoas esteve na noite de ontem (9/5) no Estádio do Castelão, em Fortaleza, na despedida da nova turnê de  Paul McCartney no Brasil. Foi também a terceira apresentação da “Out There! Tour”, que começou no sábado passado, em Belo Horizonte, e passou por Goiânia na segunda. Agora, Paul vai cumprir 25 datas já agendadas, a maioria nos Estados Unidos e Canadá.
O repertório dos show foi exatamente o mesmo dos outros dois shows, incluindo músicas que só começaram a ser tocadas nessa turnê. São elas “Eight Days a Week”, “Your Mother Should Know”, “All Togheter Now”, “Being for the Benefit of Mr. Kite!” e “Lovely Rita”, todas dos Beatles, e “Listen To What The Man Said” e “Hi, Hi, Hi”, dos Wings. Ao todo, são 38 músicas em cerca de duas horas e meia de show, com dois retornos ao palco. Ontem, o show começou com um atraso de cerca de meia hora. No final, o público se emociona como blockbusters como “Yesterday”, “Hey Jude” , “Live And Let Die” e “Get Back”, entre outros.
Como de hábito, Paul ensaiou algumas frases em português e chegou a usar expressões locais como “eita má”, uma corruptela de “eita, macho”, usada na região, e “vamos botar boneco”, espécie de chamado para a farra. Para afastar os gafanhotos que infestaram o palco em Goiânia, o músico colocou miniaturas de sapos sobre o piano. Funcionou. Um casal que subiu ao palco também teve a união “abençoada” por Paul McCartney.
A banda que veio com Paul McCartney ao Brasil é a mesma dos últimos anos, e que o acompanha há mais de 10 temporadas. Além do próprio McCartney, que se reveza no baixo e na guitarra, estão na formação Brian Ray (baixo e guitarra), Rusty Anderson (guitarra), Abe Laboriel Jr. (bateria) e Paul ‘Wix’ Wickens (teclados).
No Brasil, este é o quarto ano seguido em que McCartney vem para mostrar sucessos dos Fab Four e de sua carreira como artista solo. Paul Esteve no País em 2010, quando fez duas apresentações em São Paulo, no Morumbi, e uma em Porto Alegre, no Beira-Rio; e em 2011, quando tocou no Engenhão, no Rio de Janeiro. No ano passado, foi a vez do Recife - em dois shows no Estádio do Arruda - e de Florianópolis - na Ressacada - receber o músico; clique no link para ver como foi o show Recife, para ver quais músicas foram tocadas.
 
Veja abaixo o set list completo do show do Castelão, dia 9/5:

1- Eight Days a Week
2- Junior’s Farm
3- All My Loving
4- Listen to What the Man Said
5- Let Me Roll It
6- Paperback Writer
7- My Valentine
8- Nineteen Hundred and Eighty-Five
9- The Long and Winding Road
10- Maybe I’m Amazed
11- Hope of Deliverance
12- We Can Work It Out
13- Another Day
14- And I Love Her
15- Blackbird
16- Here Today
17- Your Mother Should Know
18- Lady Madonna
19- All Together Now
20- Mrs. Vandebilt
21- Eleanor Rigby
22- Being for the Benefit of Mr. Kite!
23- Something
24- Ob-La-Di, Ob-La-Da
25- Band on the Run
26- Hi, Hi, Hi
27- Back in the U.S.S.R.
28- Let It Be
29- Live and Let Die
30- Hey Jude
Bis
31- Day Tripper
32- Lovely Rita
33- Get Back
Bis
34- Yesterday
35- Helter Skelter
36- Golden Slumbers
37- Carry That Weight
38- The End




Fonte: Rockemgeral\Fotos: G1-Fortaleza\Fecebook do Boteko.

terça-feira, 7 de maio de 2013

PAUL McCARTNEY: Terceiro show da nova turnê do ex-Beatle, passa por Fortaleza nesta Quinta (9).


Fãs preparam surpresas para Paul em último show da turnê no Brasil.

Arena deve ser tomada por balões verde e amarelo.
Objetivo é que todo o público emocione o artista, em Fortaleza.

Paul McCartney em Recife ano passado, emoção pura.

Além das faixas com declarações e pedidos e das camisas personalizadas, os fãs de Paul McCartney preparam uma surpresa, que fazem questão que não seja tão secreta, para o terceiro e último show da turnê "Out There!" no Brasil. A ideia do grupo de fãs “Paul no Castelão”, em Fortaleza, é que a Arena Castelão seja tomada por balões de cores verde e amarela na noite da próxima quinta-feira (9) e deixe boas lembranças de Fortaleza para o ex-Beatle.
A intenção é que todo o público do show de Fortaleza vá preparado para emocionar o artista. Segundo o grupo, que mobilizou fãs e autoridades estaduais em uma campanha para trazer Paul McCartney para a capital cearense, a inspiração da homenagem veio do show de Paul em São Paulo em 2010, que teve balões brancos na música "Give Peace a Chance".
 
Despedida e agradecimento

Fãs visitam Castelão e acompanham montagem (Foto: Adilson Nóbrega/Arquivo Pessoal)A ação para o show de Fortaleza vem sendo combinada e divulgada em um grupo numa rede social. Pelo menos, 10.400 balões verdes e amarelos estão comprados com as colaborações de várias pessoas e vão ser distribuídos no front stage para serem cheios na música 'Hey Jude' e, ao fim da canção, soltos. Nos outros setores do estádio, o grupo pede que o público leve os balões de casa.
A ideia de ser em 'Hey Jude' foi porque, nas últimas turnês, geralmente durante o refrão da música, as câmeras da produção do Paul costumam filmar as pessoas das primeiras filas, o que daria um destaque para a homenagem com os balões aparecendo no telão”, explica o jornalista Adilson Nóbrega, um dos fundadores do grupo “Paul no Castelão”.  “Estamos otimistas e acho que teremos grande quantidade de balões. Será um efeito visualmente bonito e emocionante”.
Para a estudante de Geografia, Raina Cândido, que também é uma das criadoras do grupo, a homenagem ao som do “Na na na na” será um agradecimento dos brasileiros pelo carinho de Paul McCartney com o país. “Os balões verdes e amarelos representarão o agradecimento em nome de todos os brasileiros que amam Beatles e Paul McCartney!”, reforça.
A estudante de 18 anos também conta que preparou mais uma homenagem durante o show.  Quando Paul McCartney cantar "Something" , fãs do frontstage vão levantar corações vermelhos de cartolinas. “Cada um ficou de levar o seu de casa”, conta.
 
Pelo Brasil
 
No último sábado (4), o Estadio Mineirão, em Belo Horizonte, recebeu o primeiro show da nova turnê de Paul McCartney. Os fãs levantaram milhares de cartazes com a frase “Thank you, Paul” e, durante a música 'Let it Be',  acenderam seus celulares e iluminaram o estádio.
 
#PaulNoCastelão

 
Fãs realizaram movimento pela vinda do artista (Foto: Adilson Nóbrega/Arquivo Pessoal)
Fãs realizaram movimento pela vinda do artista
(Foto: Raina Cândido/Arquivo pessoal)
Adilson Nóbrega e o técnico de informática Saulo Rocha tiveram a ideia de fazer uma campanha para trazer Paul McCartney para Fortaleza após assistir ao show do ex-Beatle no Recife, em 2012. Os fãs de Paul resolveram mobilizar a população por meio das redes sociais. A primeira ação foi um "twittaço", no mês de julho de 2012, para chamar a atenção do governador Cid Gomes para ser Paul a atração de reabertura do Castelão.
A partir dessa campanha, surgiram outras manifestações. Em um show cover dos Beatles, na Praça Verde do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, em Fortaleza, o grupo "Beatlemaníacos de Fortaleza" e "Queremos Paul McCartney" no Castelão criaram cartazes que pediam o show do cantor no estádio.
Com a repercussão dos cartazes no show da banda cover, os fãs criaram uma petição pública online. O documento teve mais de 1.000 assinaturas. A campanha ficou cada vez mais séria, e os quatro criadores, Adilson, Saulo, Raina e a estudante Fernanda Costa, visitaram a Casa Civil, a Secretaria do Esporte e produtoras de Fortaleza para apresentar a viabilidade e os lucros de trazer um evento como o show de Paul McCartney para a capital cearense.
No anúncio do show de Paul em Fortaleza para imprensa já neste ano, o secretário da Copa Ferruccio Feitosa, reconheceu pessoalmente o trabalho e esforço do grupo que mostrou que a cidade tinha público para receber uma apresentação do ex-beatle.  Às vésperas de ver o objetivo alcançado, o grupo Paul no Castelão, além de planejar as homenagens, dá dicas e informações sobre o show para cerca de 2.000 seguidores na página de uma rede social.
 
* Segunda foto: Fãs visitam Castelão e acompanham montagem do palco.
(Foto: Raina Cândido/Arquivo pessoal).
 
 
Fonte: Gabriela Alves
            Do G1 CE

segunda-feira, 6 de maio de 2013

DR. SIN: Repetindo a formula de anos atrás, banda volta a gravar com o vocalista Michael Vescera em busca de reconhecimento internacional.

 
O trio já estudava a possibilidade havia algum tempo, e finalmente houve o acerto. O Dr. Sin, por meio de sua fanpage no Facebook, anunciou que vai se reunir novamente com o Michael Vescera, vocalista que participou das gravações do álbum “Dr. Sin II“, em projeto paralelo. Os detalhes dessa nova empreitada da banda ainda não foram divulgados.
Além do projeto com o vocalista, a banda também prometeu a gravação de  novo álbum e lançamento de clipes do álbum “Animal”, lançado em 2011. O power trio ainda garante a gravação de novo DVD, provavelmente em comemoração aos 21 anos de carreira. Para completar as boas notícias, também deve acontecer em 2013 lançamento do álbum solo de Ivan Busic, baterista do Dr. Sin.
Michael Vescera é conhecido mundialmente pelos trabalhos com o guitarrista Yngwee J. Malmsteen e com a banda Loudness. O álbum “Insinity” (1997) do power trio foi gravado no estúdio particular de Michael Vescera, contando ainda com a produção do mesmo. A parceria deu tão certo que, em 2000, o músico americano se juntou à banda e gravou o álbum “Dr. Sin II”, realizando uma curta turnê após o lançamento do trabalho.
 
 
 
Fonte: da equipe Combate Rock, com informações do jornal Diário do Nordeste

segunda-feira, 29 de abril de 2013

YES: “Spring Tour 2013” passa pelo Brasil em Maio.

 
Um dos maiores nomes do rock progressivo nos anos 1970, a banda inglesa Yes desembarca em Brasília no próximo dia 19 de maio, para uma apresentação no ginásio Nilson Nelson. O destaque do espetáculo, previsto para as 22h, é a reprodução na íntegra de três dos principais álbuns lançados pela banda, “The Yes Album”, lançado em 1971, “Close to the Edge”, de 1972, e “Going for the One”, de 1977.
A formação atual tem o baixista Chris Squire, o guitarrista Steve Howe, o baterista Alan White, o tecladista Geoff Downes e o vocalista Jon Davison. O show de Brasília é o primeiro da turnê “Spring Tour 2013” no Brasil. A banda inglesa se apresenta ainda em São Paulo, nos dias 23 e 24 de maio, no Rio de Janeiro, no dia 25, e em Porto Alegre, no dia 26.
Os ingressos variam de R$ 60 a R$ 200 e podem ser adquiridos na Central de Ingressos e na Free Corner, no Brasília Shopping e na loja FNAC do Parkshopping.
Na estrada há 45 anos, a banda já lançou 38 álbuns. Formado pelo ex-vocalista Jon Anderson e pelo baixista Chris Squire, o Yes se tornou um dos maiores nomes do gênero ao lado de Pink Floyd, Emerson, Lake & Palmer, Genesis e Jethro Tull, misturando a energia e o ritmo do rock com música clássica e jazz.
A banda se apresentou pela primeira vez no Brasil no lendário Rock in Rio 1, em 1985. Na época, a banda formada por Anderson, Squire, White, o tecladista Tony Kaye e o guitarrista Trevor Rabin, fazia um som mais pop, com canções mais curtas e melodias mais simples. É desse período o maior sucesso comercial do grupo, a música “Owner of a Lonely Heart”.
A formação considerada clássica pelos fãs da banda atuou junta entre 1972 e 1978 e reunia Anderson, Squire, Steve Howe, Alan White e o tecladista Rick Wakeman. 

domingo, 7 de abril de 2013

COVERDALE-PAGE: A história por trás de um clássico esquecido.



Por Marcelo Moreira.


No auge da fama do Whitesnake, entre 1987 e 1990, David Coverdale concedeu uma entrevista a uma revista inglesa onde desdenhava de algumas músicas do Led Zeppelin e sobre supostas acusações que estava recebendo por ter plagiado ou ao menos ter copiado trechos de outras músicas em suas composições.
“Isso é bastante questionável. Se formos levar a fundo mesmo, então mudaremos a história e o Led Zeppelin terá de pagar um dinheirão para Willie Dixon (bluesman norte-americano). Ele é o ‘verdadeiro’ autor do primeiro LP do Led”, disse Coverdale.
A falta de jeito e de educação espantou quem o conhecia. Afinal, desde os tempos de Deep Purple que ele havia deixado o estilo polêmico para lá. Um jornalista brasileiro tentou lembrá-lo anos atrás sobre a declaração durante uma entrevista por telefone, mas o cantor inglês desconversou e afirmou não se lembrar daquelas palavras.
O curioso é que, para se defender à época, acabou atacando Jimmy Page, o principal compositor do Led Zeppelin. Pouco tempo depois, Coverdale pareceu não se importar em trabalhar com um “plagiador”. Mais do que isso, afirmou na época do lançamento do álbum “Coverdale-Page” que aquele era um dos melhores trabalhos que tinha produzido e que o ex-guitarrista do Led Zeppelin era um gênio.
O subestimado álbum que reuniu os dois grandes astros ingleses foi lançado em março de 1993, com resultados apenas razoáveis na Inglaterra e nos Estados Unidos em termos de vendas. Foi mais uma obra de grande porte e de excelente qualidade ofuscada pela moda passageira chamada grunge, que legou apenas Pearl Jam e Soundgarden  como atrações de alguma relevância artística.
O projeto que reuniu os dois era secreto em meados de 1991. Foi de ideia do estafe de Page convidar Coverdale para um projeto de hard rock, só que mais pesado, já que Robert Plant recusara nova proposta de reativar o Led Zeppelin. Coverdale ficou entusiasmado e aceitou conversar e tomar umas cervejas com Page e seu empresário para ver se rolava algo.
Dois depois, estavam na casa do guitarrista para algumas jams no estúdio caseiro do local; um mês depois, estavam assinados os contratos para que o Coverdale-Page, nome escolhido para o projeto.
E tudo foi feito em segredo, que conseguiu ser mantido até o começo de 1993, quando ninguém conseguia entender o porquê de o vocalista ter desfeito o Whitesnake após a turnê de estrondoso sucesso de 1990.
“Coverdale - Page”, álbum homônimo lançado no meio de 1993, é uma obra-prima do hard rock, mesclando a veia mais popular de Coverdale e o peso das guitarras zeppelinianas de Page.
O vocalista foi criticado à época por exagerar nos agudos em algumas músicas, o que foi encarado como uma tentativa de emular as performances de Robert Plant nos tempos áureos do Led, na década de 70.
É fato que Coverdale forçou um pouco, mas nada que tire o brilho de músicas fantásticas como “Absolution Blues”, “Shake My Tree”, “Take Me For a Little While”, “Whisper a Prayer for the Dying”, “Pride and Joy” e “Over Now”.
O entrosamento entre os dois músicos foi total, desde as jams na casa de Page até as jams realizadas no Japão como aquecimento para a turnê. O problema é que tudo estava indo bem demais, todo mundo estava feliz demais, e isso é um perigo em se tratando de Jimmy Page.
Há quem diga que o guitarrista é notório por ser perseguido pelo azar ou por “maus fluidos”. Seja como for, o que deu muito certo nos bastidores e nos ensaios ficou esquisito nos palcos.
As primeiras performances no Japão foram ótimas, mas depois a coisa começou a complicar. Os empresários de Page começaram a se incomodar com as performances bombásticas de Coverdale, além das vendas decepcionantes, apesar de boas, do CD. Eles achavam que choveriam convites para turnês pela Europa e Estados Unidos, mas isso não ocorreu.
 
 
Fonte: Combate Rock.

sábado, 23 de fevereiro de 2013

MESSIAS ELÉTRICO: Entrevista com Fernando Coelho, baterista da banda.

O Boteko neste especial de sábado publica a entrevista cedida pelo baterista do Messias Elétrico Fernando Coelho ao Poeira Zine em dezembro passado, e a matéria completa da edição 39 do PZ. Conheça agora um pouco dessa excelente banda alagoana.

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pZ – Metade do Messias Elétrico veio do Mopho, que foi uma banda com boa repercussão na cena psicodélica brasileira. Musicalmente existe alguma relação entre as duas bandas?

Fernando Coelho: Para bom entendor do assunto, fica claro que o rock produzido nos anos 60 e 70 no Brasil e no mundo são influências comuns às duas bandas. Por outro lado, acredito que, assim como o Mopho, o Messias Elétrico tem influências mais contemporâneas diluídas ao longo das canções, inclusive de outros gêneros presentes no paladar musical de todos os integrantes.

pZ – O Messias Elétrico parece ser mais influenciado pelo rock pesado dos anos 70 de bandas como Purple, Zeppelin, Sabbath, UFO, Atomic Rooster, ao invés da psicodelia sessentista do Mopho… Era essa a ideia?

Fernando: Na verdade, ainda pretendemos adicionar mais doses de psicodelia no nosso som. A principio, nessas primeiras músicas, a sonoridade tentou mesclar o rock clássico das bandas citadas na pergunta com levadas mais groove, entre o funk e o soul, e convenções de rock progressivo. Já temos novas composições e elas flertam tanto com a psicodelia quanto com o rock contemporâneo.

pZ – Sacamos também uma forte influência dos Mutantes, principalmente da fase Tudo Foi Feito Pelo Sol e de outras bandas brasileiras como Som Nosso de Cada Dia e O Terço. Essa influência existe? Vocês curtem o rock progressivo nacional dos anos 70?

Fernando: Sem dúvida, o rock progressivo nacional dos anos 70 é uma influência. Principalmente por parte de Alessandro Aru e Pedro Ivo Araújo.
 
pZ- As quatro partes de “The Last Groove” demonstram que o Messias Elétrico faz um tipo de som que quase ninguém mais faz pelo Brasil. Fale um pouco sobre isso e sobre o processo de composição e gravação desse longo e incrível tema…

Fernando: Ficou longa, né? (risos). A música começou com o groove da parte cantada que, a princípio, teria uma levada mais reta, mais hard rock. Mas para não cair no lugar comum, resolvi injetar um groove híbrido entre Higher Ground, de Stevie Wonder, e Achilles Last Stand, do Led Zeppelin. A partir daí, durante os ensaios, fomos elaborando e desenvolvendo os arranjos das outras partes. Num determinado momento, pintou a ideia de uma introdução ao piano e Leonardo Luiz trouxe o tema que de imediato foi encaixado no arranjo. A levada final é outra tentativa de juntar rock progressivo e soul music. Como as partes são bem diferentes, dividimos com subtítulos. De certa, uma referência às suítes do rock progressivo. Rush, Yes e Focus são influências certas. A gravação da faixa e do disco foi feita no estúdio Concha Acústica em Maceió. Começamos com a bateria, que gravei em praticamente um dia, com no máximo um ou dois takes para cada música. The Last Groove foi gravada num único take. E aí, veio a ordem de praxe, com baixo, guitarra, teclados, solos e vocais na sequência.

pZ – Como está sendo a promoção do disco? Shows pelo Brasil devem rolar em breve?

Fernando: Estamos começando. Pela Baratos Afins, Luiz Calanca comanda uma frente de divulgação, enviando discos para jornalistas, sites e revistas e produtores espalhados por todo o Brasil. Daqui de Alagoas, iremos começar a atacar noutra frente na semana que vem. Queremos muito tocar pelo Brasil. Esperamos que o disco agrade e que os convites comecem a aparecer em breve. Nem é tão díficil contratar a gente (risos).

pZ – Aqui em São Paulo tem gente comparando a capa de vocês com a do disco Born Again do Black Sabbath. Foi intencional?

Fernando: De fato, tem muito em comum, mas a influência não foi essa. Em 2009, percorri a Noruega por 30 dias e me encantei com o País. Em Oslo, conheci o Vigeland Park e suas 212 esculturas que representam o ciclo da vida humana. A imagem da capa é de uma dessas estatuas. O Messias representa a chegada de uma nova vida. Como é o nosso primeiro disco, a imagem de uma criança raivosa diz muito sobre nós. Você pode conferir um pouco mais dessa história nesse video. http://www.youtube.com/watch?v=HJHJ6SRQgCs

pZ – O Pedro Ivo Araujo parece ser o mais jovem do grupo e mostra muito talento no disco. Como ele entrou na banda e como vocês o conheceram?

Fernando: Pedrinho é um talento nato, raro e um ser humano incrível e extramente maduro para a sua idade (23 anos). Na verdade, nós não “o descobrimos”. Pedro já atuava no cenário local, com destaque para a banda Canela Seca, que também tinha Alessandro Aru nan formação, e fazia um rock mais duro, sob influência de Made in Brazil e Casa das Máquinas. Ele também tem um projeto muito bacana chamado Necronomicom, com a guitarrista Lillian Lessa e o bateria Tiago Alef, com uma sonoridade cuja principal influência é o Black Sabbath dos três primeiros discos.

pZ– A produção fonográfica ficou a cargo do Luiz Calanca, da Baratos Afins. O Mopho já tinha saído pelo selo, certo? Isso facilitou as coisas?

Fernando: Isso foi uma honra pra nós. Ficamos emocionados e linsojeados quando Luiz Calanca ofereceu o convite. Pensa bem, uma banda iniciante, que ninguém conhece, sair logo na estreia sob o crivo de uma gravadora tão lendária e seminal para a história do rock brasileiro… não tinha como ser melhor.

Abaixo a matéria publicada na edição #39 da poeira Zine:

O primeiro fruto, o Messias Elétrico.

“Ficou longa, né? A música começou com o groove da parte cantada que, a princípio, teria uma levada mais reta, mais hard rock. Mas para não cair no lugar comum, resolvi injetar um groove híbrido entre ‘Higher Ground’, de Stevie Wonder, e ‘Achilles Last Stand’, do Led Zeppelin…” 
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Foto: O álbum no acervo do boteko,  31 minutos de
puro rock de altissima qualidade.
É assim que começa o nosso papo com o baterista Fernando Coelho, músico de Maceió, que da bela capital alagoana nos atende para falar um pouco de sua banda, o Messias Elétrico. Na declaração acima, Fernando comenta a faixa “The Last Groove”, uma suíte de doze minutos dividida em quatro partes.
“The Last Groove” ficou semanas tocando na vitrola da nossa redação e foi recebida com certa euforia. Seria a introdução no melhor estilo UFO dos bons tempos? Seria as frases inspiradas de guitarra de um jovem de 23 anos de idade chamado Pedro Ivo Araújo? Seria o timbre de baixo de Alessandro Mendonça ou os diversos timbres das teclas de Leonardo Luiz, dois ex-integrantes da banda psicodélica Mopho?
É tudo isso e mais um pouco. “A levada final é outra tentativa de juntar rock progressivo e soul music. Como as partes são bem diferentes, dividimos com subtítulos. De certa forma, uma referência às suítes do rock progressivo. Rush, Yes e Focus são influências certas. ‘The Last Groove’ foi gravada num único take,” continua Fernando.
Além dos sons dos gringos, o barato é que o Messias Elétrico sofre influências de bandas nacionais como Mutantes (principalmente da fase Tudo Foi Feito Pelo Sol), Som Nosso de Cada Dia, O Terço e Casa das Máquinas.
O primeiro disco do Messias Elétrico acaba de ser lançado pelo selo Baratos Afins, o que muito honrou o pessoal da banda, como afirma Fernando: “Isso foi uma honra pra nós. Ficamos emocionados e linsojeados quando Luiz Calanca ofereceu o convite. Pensa bem, uma banda iniciante, que ninguém conhece, sair logo na estreia sob o crivo de uma gravadora tão lendária e seminal para a história do rock brasileiro… Não tinha como ser melhor!”
Foi só o disco ficar pronto que as comparações já começaram, principalmente em relação à capa, similar a do disco Born Again, do Black Sabbath. Fernando comenta: “De fato, tem muito em comum, mas a influência não foi essa. Em 2009, percorri a Noruega por 30 dias e me encantei com o país. Em Oslo, conheci o Vigeland Park e suas 212 esculturas que representam o ciclo da vida humana. A imagem da capa é de uma dessas estátuas. O Messias representa a chegada de uma nova vida. Como é o nosso primeiro disco, a imagem de uma criança raivosa diz muito sobre nós.”
Apesar de lembrar muita coisa que nós da pZ adoramos, o Messias Elétrico tem personalidade própria e merece ser festejado como um dos nomes mais empolgantes da nova cena rock nacional.

O disco você encontra na loja Baratos Afins, pelo fone 11-3223-3629 ou pelo site www.baratosafins.com.br .
Em Maceió você encontra no Acervo do Rock, pelos fones: 82-8850-0616 e 9601-3895. 
 
 
 
 
Fotos: Facebook ME e Almir Lopes.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

ACONTECE EM RECIFE-PE:



GLENN HUGHES: Gravado ao vivo em sua cidade natal “Live in Wolverhampton” faz um apanhado do melhor da sua longa carreira.


Enquanto aguarda o desfecho em relação ao Black Country Communion, o baixista e cantor Glenn Hughes tenta se ocupar com seus lançamentos próprios. Chega ao mercado em fevereiro “Live in Wolverhampton”, CD duplo ao vivo gravado em sua cidade natal, na Inglaterra, em 2009.
O DVD já havia sido lançado em 2011 e uma tiragem limitada de um CD circulou pelas lojas da Grã-Bretanha como um “official bootleg”, só que em tiragem limitada.
Uma novidade é que, além de repassar a sua carreira solo e as obrigatórias faixas do Deep Purple na época em que esteve na banda, acrescentou ao show faixas gravadas com sua primeira banda, o Trapeze.
Hughes fez alguns shows neste ano com amigos como Joe Elliott, vocalista do Def Leppard, e espera resolver em breve a situação do Black Country Communion, banda que formou com o guitarrista Joe Bonamassa, com o tecladista Derek Sherinian e com o baterista Jason Bonham.
As múltiplas atividades de Bonamassa colocram a carreira da banda em risco, já que Hughes cobra mais participação do guitarrista e mais tempo para turnês. Bonamassa é workaholic e costuma lançar dois Cds solo ou com amigos por ano, além do Black Country.
Após uma discussão feia em setembro por telefone, Hughes e Bonamassa voltaram às boas em dezembro passado, mas não debateram uma possível retomada de turnês ou mesmo de gravação de novos trabalhos. “Afterglow” é o terceiro álbum do quarteto, lançado no final do ano passado.

Faixas:

CD 1
01. Muscle & Blood 02. You Got Soul 03. Love Communion 04. Don’t Let Me Bleed 05. What’s Going On Here 06. Mistreated 07. Crave 08. Hold Out Your Life.

CD 2
01. Way Back To The Bone 02. Touch My Life 03. Jury 04. Coast To Coast 05. Seafull 06. Good Love 07. Your Love Is Alright 08. Medusa 09. You Are The Music 10. Black Cloud.



Texto: Marcelo Moreira - Combate Rock.