sábado, 14 de novembro de 2009

BOTEROCK ESPECIAL DE SÁBADO: CAT STEVENS: Músico que depois de se converter ao islamismo, virou Yusuf Islam, inicia turnê após 33 anos

Cat Stevens é um caso raro na música, Depois de uma tournê consagradora em 1976 ( Majikat - Earth Tour), e ter emplacado inumeros hits nas paradas de sucesso mundial, entre 1970 e 1976, com álbuns aclamado pela critica e público, o cantor de aparência timida, mas carismático com seu publico e arrogante com quem o servia (Roadies e Agentes), sucumbiu ao sucesso e a fama, no auge da sua trajetória artistica. Morador da cidade do Rio de janeiro nos anos 70, por um curto periodo de tempo, quando veio pesquisar sonoridades para compor seus álbuns, Cat Stevens abandonou o show Business no auge do sucesso em 1977, depois que resolveu seguir a risca os preceitos do Islamismo, tornando-se um fanático religioso, passando-se a se chamar Yusuf Islam. Cat Stevens sem dúvida viveu intensamente sua época de músico consagrado e presenciou como ninguém a analogia Sexo, Drogas e Rock n´Roll, ele disse certa vez que a sua mudança de comportamento se deu depois de um banho de mar em uma praia na California, quando quase se afogou. Cat Stevens procuro um significado para sua vida depois do episódio no mar, e encontrou na religião Islamica, há 33 anos atrás.

Artista está em estúdio ensaiando para quatro apresentações. Nos últimos anos ele tem feito aparições esporádicas pelo mundo.

O cantor folk britânico Yusuf Islam vai subir ao palco no domingo (15) em sua primeira turnê completa desde 1976, quando ainda era conhecido como Cat Stevens e era mundialmente famoso por sucessos como "Wild world" e "Morning has broken". O músico se apresentará em Dublin (15 de novembro), Birmingham (23 de novembro), Liverpool (5 de dezembro) e Londres (8 de dezembro).

Hoje Islam tem 61 anos e está prestes a consolidar seu retorno gradual ao mundo da música pop, depois de desaparecer totalmente desse cenário após sua conversão ao islamismo, em 1977. Nos últimos anos ele tem feito aparições esporádicas em palcos espalhados pelo mundo. Em 2006 ele gravou um novo álbum pop, "An other cup", e, no início deste ano, lançou "Roadsinger". O cantor disse que suas gravações recentes o encorajaram a lançar-se em sua primeira turnê em 33 anos.

De volta ao mainstream
"Trinta e três anos são muito tempo. Acho que eu nunca imaginei que voltaria a sair em turnê", disse ele à Reuters no estúdio Elstree, em Londres, onde vem ensaiando para sua turnê de quatro apresentações.

"Mas as coisas mudam, e, quando comecei a fazer música e discos outra vez, senti ânsia de fazê-lo novamente para valer. Quando você canta ao vivo, é muito mais vibrante, você está mais perto do público. Nada supera esse tipo de música."

Estar no palco foi um antídoto importante às gravações, disse Islam, comentando os avanços tecnológicos advindos desde sua época áurea, no início dos anos 1970, quando ele liderava as paradas.
"Tudo se digitalizou um pouco. Hoje em dia fazer música é um trabalho de recortar e colar, algo que se pode fazer em um laptop."

"O trabalho material e físico de verdade virou tão virtual que não é real, simplesmente, e por isso pôr o pé na estrada é tão importante, porque isso sim é real," disse ele.

Curiosidades:

Recentemente Islam acusou a banda Coldplay de plágio, em uma música do cantor datada de 1973 “Foreigner suite”, na composição da banda em “Viva la vida” de 2008, o cantor diz não estar bravo com a banda inglesa. Em entrevista ao jornal inglês “Daily express”, Islam diz que confirma o plágio. “Eu continuo afirmando o que disse antes. Eles copiaram a minha música mas não acho que fizeram de propósito. Eu mesmo já me copiei sem saber que o estava fazendo”, explica. “Não quero que pensem que estou bravo com eles. Eu adoraria sentar, tomar uma xícara de chá de convencê-los de que está tudo bem”, completa Islam.
No novo álbum do músico, seu nome de batismo aparece em destaque como referência, como mostra a foto abaixo:

Creditos: Texto inicial Boterock\Fonte: G1\Reuters\Fotos: Reuters\Pesquisa Web

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