Quando o produtor do U2, Danny Lanois, e a banda fizeram "The unforgettable fire" em 1984, eles o gravaram em um castelo irlandês porque buscavam um lugar com história, que Lanois disse que correspondia exatamente ao que ele queria.
Antes de chegar ao Slane Castle, na Irlanda, uma estrutura do século 18 de onde se avista o Rio Boyne, o canadense Lanois havia gravado em lugares incomuns e estava pronto a emprestar esse conhecimento ao U2 e a seu cantor, Bono.
"Bono estava buscando um tipo diferente de locação, um prédio que tivesse fantasmas nas paredes e algum tipo de senso de história", disse Lanois à Reuters. "De modo que nós não estivéssemos apenas num armazém moderno vazio, que nós estivéssemos de fato sentindo a presença de épocas passadas", disse ele.
Do México a New Orleans
Com os anos, o multi-instrumentalista Lanois trabalhou em lugares como o topo escavado de uma montanha no México e uma mansão vitoriana em New Orleans, e diz gostar de gravar em locais incomuns porque isso alimenta a criatividade.
Para o último álbum do U2, o atual "No line on the horizon", a dupla ajudou a produzir sessões em um "riad" marroquino - um palácio ou casarão com um jardim interior aberto, como um pátio. "Nós entramos em uma locação com um som em mente", disse Lanois.
"The unforgettable fire" trazia o sucesso "Pride (In the name of love)" e outras canções, como "Bad" e "A sort of homecoming." A versão que será relançada nesta terça inclui duas faixas não ouvidas anteriormente, gravadas no Slane Castle: "Yoshino blossom" e "Disappearing act."
Fonte: G1
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