domingo, 25 de outubro de 2009

DUFF McKAGAN: ‘Não fiquei rico com o Guns N’ Roses’, diz ex-baixista do grupo

Duff Mckagan, cedeu uma entrevista para o G1, as vesperas de desembarcar com sua banda Duff McKagan’s Loaded , para uma exibição no Festival Maquinaria, McKagan falou de tudo um pouco, alguns trechos desta entrevista você lê a seguir:

Entre os membros da formação original do Guns N’ Roses, o ex-baixista da banda Duff McKagan talvez seja um dos que melhor consegue se afastar da sombra do grupo de hard rock. Além dos inúmeros projetos paralelos, que já incluíram uma carreira-solo, grupos como 10 Minute Warning e Velvet Revolver e participações em discos de amigos e companheiros como Slash, Izzy Stradlin e Mark Lannegan, McKagan também encontra tempo para escrever, com uma coluna sobre música para o site Seattle Weekly e outra sobre economia para o site da revista “Playboy”. “Eu faço o que gosto, seja como músico, seja escrevendo, seja atravessando a rua. Tem que ser algo autêntico, nada que faça me sentir estranho ou que faça me sentir um ‘vendido’”, explica McKagan por telefone em entrevista ao G1. Ele vem para o Brasil com sua banda Duff McKagan’s Loaded para se apresentar em novembro no festival Maquinaria, em São Paulo. O projeto liderado por Duff existe desde 1999, e no lugar de tocar baixo, ele fica com a guitarra base e canta. “Para mim é mais fácil tocar guitarra e cantar ao mesmo tempo – não consigo fazer o mesmo com o baixo. Mas tenho sorte de ter contado com uma ótima banda, incluindo o Jeff Rouse, que é um grande baixista”, elogia. Duff diz também que ele próprio não é um exemplo típico de baixista de hard rock. “Sou diferente de caras como o Ian Hill, do Judas Priest, que fica na dele, só tocando a sua parte. Meu modelo de baixista é Paul Simonon, do Clash, que era o cara mais f... da banda”. Essa está longe de ser a primeira vez de McKagan no Brasil. Com o Guns N’ Roses esteve duas vezes no país, em 1991 e 1992, e voltou em 2007 com o Velvet Revolver, banda que reunia boa parte dos colegas da época do Guns, com o Stone Temple Pilot Scott Weiland nos vocais. “Eu tento não criar expectativas quanto aos países nos quais tocamos – eu adoro viajar e sempre tenho boas experiências. Mas a história com o Brasil é incrível. Quando tocamos com o Guns aí em 91, nós não tínhamos ideia do quanto éramos famosos, não acreditamos quando lotamos o Maracanã por dois dias. Os fãs brasileiros são muito apaixonados por rock, e eu tive sorte de tocar para eles”, relembra.

Grunge
Nascido em Seattle, Duff tocou em algumas bandas na cidade no começo da década de 80, incluindo as influentes The Living e Fastbacks. Em 85, aos 19 anos, se mudou para Los Angeles após ler um anúncio sobre uma banda local procurando um baixista – era o Road Crew, grupo do guitarrista Slash. Eles logo entrariam para o recém-criado Guns N’ Roses, onde permaneceram até 1993 – seu último show com a banda será em Buenos Aires. No meio tempo a cena da sua cidade natal explodiu mundialmente, gerando a onde grunge no rastro do sucesso do Nirvana e tirando o hard rock (ou hair metal) de grupos como o Mötley Crüe das paradas. “O grunge não afetou o Guns da mesma maneira que as bandas de hard rock da época. Nós éramos uma das maiores bandas do mundo naquele momento, estávamos tocando. Mas eu fiquei com um pouquinho de inveja – eu não precisava ter saído de Seattle para tocar rock!”, lembra Duff. Ele já disse que “Ainda ama Axl” em outras entrevistas, mas agora se recusa a falar sobre a versão atual do Guns. “Qualquer coisa que eu falasse, para qualquer jornalista em qualquer lugar do mundo logo se espalharia por toda a internet”, se justifica.

Para ler a reportagem na integra:
Fonte: G1

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