Neil Young volta à política em 'Fork in the road'

Neil Young achou de volta sua veia política que ensaiava desde “Greendale” (2003) em “Living with war” (2004). Aqui, a política se transforma em mais um projeto bizarro da carreira desse canadense de alma caipira – um disco conceitual sobre um carro híbrido. Young aproveita o ensejo para falar de ecologia, relações humanas e da crise econômica: “A ajuda está chegando, mas não é para você”, canta na faixa-título, um blues sujo que fala sobre pacote econômico do governo dos EUA de auxílio aos bancos e empresas. Como faz ciclicamente, ele volta (às vezes, sem muita inspiração) aos sons da sua década mais bem sucedida, os anos 70: “Off the road” poderia estar em “After the gold rush”, “Just singing a song” em “American stars 'n bars” e “Cough up the bucks” em “Tonight’s the night”. (AMAURI STAMBOROSKI JR.)
Iggy Pop mostra versatilidade em 'Preliminaires'

Depois de passar um longo periodo flertando com o Pop, BEN HARPER AND THE RELENTLESS 7-Lança "WHITE LIES FOR DARK TIMES"
Quando tudo parecia estar caminhando na direção do pop calminho à moda do surfista havaiano Jack Johnson, Ben Harper decidiu escalar uma banda formada no Texas - o Relentless 7 - para apoiá-lo em uma nova fase. "White lies for dark times" traz à tona a veia blueseira do músico californiano e ainda resgata o rock mais cru da década de 70 - tudo bem arejado, sem soar revisionista. Uma das melhores canções do disco é "Lay down & hate me", que junta backing vocals a um suingue digno dos tempos dourados da soul music. "Nunca confie numa mulher que goste de blues", aconselha a letra. A versão de luxo do álbum traz ainda o clipe de "Shimmer and shine", uma galeria de fotos e um documentário em DVD. (LÍGIA NOGUEIRA)
Todos os creditos: G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário