sábado, 4 de julho de 2009

LANÇAMENTOS:

Neil Young volta à política em 'Fork in the road'
O velho e bom Young esta de volta.
Neil Young achou de volta sua veia política que ensaiava desde “Greendale” (2003) em “Living with war” (2004). Aqui, a política se transforma em mais um projeto bizarro da carreira desse canadense de alma caipira – um disco conceitual sobre um carro híbrido. Young aproveita o ensejo para falar de ecologia, relações humanas e da crise econômica: “A ajuda está chegando, mas não é para você”, canta na faixa-título, um blues sujo que fala sobre pacote econômico do governo dos EUA de auxílio aos bancos e empresas. Como faz ciclicamente, ele volta (às vezes, sem muita inspiração) aos sons da sua década mais bem sucedida, os anos 70: “Off the road” poderia estar em “After the gold rush”, “Just singing a song” em “American stars 'n bars” e “Cough up the bucks” em “Tonight’s the night”. (AMAURI STAMBOROSKI JR.)

Iggy Pop mostra versatilidade em 'Preliminaires'

"Preliminaires", novo disco de Iggy Pop, é o que menos se espera do líder da lendária banda protopunk The Stooges. Inspirado no romance "A possibilidade de uma ilha", de Michel Houellebecq, o roqueiro decidiu fazer um disco "francês". Assim, o cantor que gritava "I wanna be your dog" agora canta "Les feuilles mortes" com um vozeirão que não deixa nada a dever a Leonard Cohen. A exemplo da faixa de abertura, o álbum não decepciona. Ao mergulhar fundo em composições mais climáticas, como "I want to go to the beach" ou "Spanish coast", a Iguana mostra toda a sua versatilidade vocal. O repertório do disco inclui até Tom Jobim e, mais uma vez, Pop não faz feio em sua versão de "How insensitive". (LÍGIA NOGUEIRA)

Depois de passar um longo periodo flertando com o Pop, BEN HARPER AND THE RELENTLESS 7-Lança "WHITE LIES FOR DARK TIMES"

Capa do novo CD que sai em edição especial com DVD bônus.

Quando tudo parecia estar caminhando na direção do pop calminho à moda do surfista havaiano Jack Johnson, Ben Harper decidiu escalar uma banda formada no Texas - o Relentless 7 - para apoiá-lo em uma nova fase. "White lies for dark times" traz à tona a veia blueseira do músico californiano e ainda resgata o rock mais cru da década de 70 - tudo bem arejado, sem soar revisionista. Uma das melhores canções do disco é "Lay down & hate me", que junta backing vocals a um suingue digno dos tempos dourados da soul music. "Nunca confie numa mulher que goste de blues", aconselha a letra. A versão de luxo do álbum traz ainda o clipe de "Shimmer and shine", uma galeria de fotos e um documentário em DVD. (LÍGIA NOGUEIRA)

Todos os creditos: G1

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