Melhor: resolveram iniciar uma turnê, que passou pelos Estados Unidos naquele mesmo ano. No ano seguinte, fizeram uma tour pela Europa, que nomearam como Urban Jungle. Vários shows foram gravados, e uma seleção de 15 músicas extraídas desse material gerou o álbum ao vivo Flashpoint. Com o contrato dos Rolling Stones com a Universal Music, todos os seus discos que saíram de 1971 em diante estão sendo relançados, e agora chegou a vez de Flashpoint voltar às lojas brasileiras. Flashpoint mostra o grupo já no formato que se mantém até hoje, ou seja, os hoje quatro integrantes oficiais dos Stones, mais um time reforçado de músicos de apoio, encorpando o som deles, mas também dando um tom meio Las Vegas. O pique do time é bom, e o repertório mistura clássicos perenes como Satisfaction, Start Me Up, You Can't Always Get What You Want e Symphathy For The Devil com algumas pérolas escondidas do repertório stoniano, como Factory Girl.
Do disco que divulgavam, foram escolhidas as ótimas Sad Sad Sad, Rock And a Hard Place e Can't Be Seen (esta cantada por Keith Richards). Temos um convidado especial no blues Little Red Rooster, de Willie Dixon: Eric Clapton (na guitarra), mandando ver. Flashpoint também tem duas faixas inéditas gravadas em estúdio. Highwire é um rock básico correto, enquanto Sex Drive tenta repetir o clima funkeado e sacana de faixas anteriores da banda como Miss You e Slave, Ambas passam na média. Muito legal é o encarte, com fotos coloridas dos megashows das duas turnês. Flashpoint foi o último álbum dos Rolling Stones a contar com a participação do baixista Bill Wyman, que pouco depois sairia definitivamente do time.
Fonte: R7
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