O guitarrista Brian Ray, que faz parte da banda de Paul McCartney, retorna ao Brasil desta vez com sua turnê solo, “Tourette Del Sol”.
O músico se apresenta dia 18 de outubro no Na Mata Café, em São Paulo.
Brian Ray é integrante oficial da banda de Paul McCartney, desde 2002, com o
qual se apresentou no País com a turnê “Up And Coming” em novembro de 2010 e
maio deste ano.
Desta vez, Brian retorna com a banda argentina Nube 9 em
apresentação única no Brasil.
Após longa trajetória, o músico nascido e
criado na Califórnia, em Los Angeles, tem hoje reconhecimento merecido ao lado
dos artistas com quem já trabalhou, entre eles, Etta James e Smokey
Robinson.
O Território da Música conversou com o guitarrista, que falou sobre o início da carreira, composição, trabalho solo e Paul McCartney. Confira (parte) da entrevista abaixo:
Você descobriu sua paixão pela música muito cedo, e ver os Beatles no programa Ed Sullivan Show foi o que te fez querer tocar. Agora você toca aquelas músicas com o próprio Sir Paul McCartney. Como é isso para você? Como isso te afeta?
Brian Ray: É monumental para mim! É algo gigante para mim e para qualquer um, pois ele é tão importante para a música em composição, canto e arranjo. E também por essa geração, ser uma criança e assistir ao Ed Sullivan Show. Eu tenho idade o suficiente para ter visto isso. Aquele grupo de rapazes que eram melhores amigos, e sorriam, davam risada...eles faziam parte de um clube. E enquanto criança, eu gostaria de fazer parte deste clube também, e ser desse clube hoje aos 46 anos, é algo incrível.
Você já sentiu vontade de desistir da música, especialmente no começo?
BR: Sabe, isso é muito interessante. Eu batalhei muito por ser um homem de apoio, um músico solo e trabalhar como guitarrista. Tiveram anos em que não havia trabalho e eu estava ficando sem dinheiro. Eu estava começando a ficar bem assustado, e me lembro de ter feito uma prece - perguntei para Deus se era isso mesmo que eu deveria ser. Pedi um sinal, caso não fosse e que me mostrasse o que eu deveria fazer.
Eu a chamo de “prece do medo”, porque ela poderia significar o sacrifício de todo meu estilo de vida como músico. E eu estava disposto a fazer esta prece sempre, e eu tive as respostas para continuar onde eu estava. Então, para mim, sempre foi um lance de fé.
E quando foi que disse a si mesmo que essa seria sua profissão e não haveria outra?
BR: Eu queria que música fosse minha profissão desde os 04 anos!
Que determinado!
BR: Sim, eu estava determinado! Eu tinha 04 anos quando me mostraram Elvis e Little Richard pela primeira vez. Mas a verdade é que eu fui testado muitas vezes na vida e o tempo foi passando e eu fui sobrevivendo. O segredo de tudo, foi eu ter dito “sim” para tudo! Eu dizia “sim” para alguns testes que eu achava que não tinham o meu perfil, mas você nunca sabe quem você vai conhecer naquele dia, e isso não é você quem escolhe, por isso é algum tão espiritual.
Como se sente cantando? Tão bem quanto tocando um instrumento?
BR: Eu amo cantar, eu amo estar na frente e tocar minhas próprias canções porque eu comecei a escrever música muito cedo e costumava a reescrever as músicas de outros artistas para torná-las minhas, quando era criança. Sempre gostei de criar música.
Acho que os Beatles tiveram muito a ver com isso, pois eles obviamente compunham suas próprias músicas entre amigos, e elas eram muito diferentes, eram hits, cativantes e divertidas.
O Território da Música conversou com o guitarrista, que falou sobre o início da carreira, composição, trabalho solo e Paul McCartney. Confira (parte) da entrevista abaixo:
Você descobriu sua paixão pela música muito cedo, e ver os Beatles no programa Ed Sullivan Show foi o que te fez querer tocar. Agora você toca aquelas músicas com o próprio Sir Paul McCartney. Como é isso para você? Como isso te afeta?
Brian Ray: É monumental para mim! É algo gigante para mim e para qualquer um, pois ele é tão importante para a música em composição, canto e arranjo. E também por essa geração, ser uma criança e assistir ao Ed Sullivan Show. Eu tenho idade o suficiente para ter visto isso. Aquele grupo de rapazes que eram melhores amigos, e sorriam, davam risada...eles faziam parte de um clube. E enquanto criança, eu gostaria de fazer parte deste clube também, e ser desse clube hoje aos 46 anos, é algo incrível.
Você já sentiu vontade de desistir da música, especialmente no começo?
BR: Sabe, isso é muito interessante. Eu batalhei muito por ser um homem de apoio, um músico solo e trabalhar como guitarrista. Tiveram anos em que não havia trabalho e eu estava ficando sem dinheiro. Eu estava começando a ficar bem assustado, e me lembro de ter feito uma prece - perguntei para Deus se era isso mesmo que eu deveria ser. Pedi um sinal, caso não fosse e que me mostrasse o que eu deveria fazer.
Eu a chamo de “prece do medo”, porque ela poderia significar o sacrifício de todo meu estilo de vida como músico. E eu estava disposto a fazer esta prece sempre, e eu tive as respostas para continuar onde eu estava. Então, para mim, sempre foi um lance de fé.
E quando foi que disse a si mesmo que essa seria sua profissão e não haveria outra?
BR: Eu queria que música fosse minha profissão desde os 04 anos!
Que determinado!
BR: Sim, eu estava determinado! Eu tinha 04 anos quando me mostraram Elvis e Little Richard pela primeira vez. Mas a verdade é que eu fui testado muitas vezes na vida e o tempo foi passando e eu fui sobrevivendo. O segredo de tudo, foi eu ter dito “sim” para tudo! Eu dizia “sim” para alguns testes que eu achava que não tinham o meu perfil, mas você nunca sabe quem você vai conhecer naquele dia, e isso não é você quem escolhe, por isso é algum tão espiritual.
Como se sente cantando? Tão bem quanto tocando um instrumento?
BR: Eu amo cantar, eu amo estar na frente e tocar minhas próprias canções porque eu comecei a escrever música muito cedo e costumava a reescrever as músicas de outros artistas para torná-las minhas, quando era criança. Sempre gostei de criar música.
Acho que os Beatles tiveram muito a ver com isso, pois eles obviamente compunham suas próprias músicas entre amigos, e elas eram muito diferentes, eram hits, cativantes e divertidas.
Para ler a entrevista na integra - Click no Link abaixo:
Katy Freitas
Redação TDM
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