A banda que acompanha o tecladista tocou com perfeição as partes que originalmente eram tocadas pelos integrantes do Purple. Durante as partes em que a orquestra está executando a obra e Jon Lord não está tocando, ele permanece com os olhos fechados, como que estivesse sentindo e absorvendo cada nota da composição. É quase um transe mágico.Ter a oportunidade de ver uma apresentação de Jon Lord, com uma orquestra, apresentando este álbum incrível, é uma experiência difícil de ser descrita. Mas os momentos mais emocionantes ainda estavam por vir.Após os três movimentos do “Concerto”, Lord avisa que vai tocar uma música solo e chama uma cantora ao palco para apresentar e belíssima “Wait a While”, faixa lançada no álbum “Pictured Within” e que também faz parte do disco ao vivo do Deep Purple lançado em 1999, em comemoração pelos 30 anos do “Concerto”. A cantora não tem a mesma voz de Sam Brown, que canta na versão original, e ficou devendo uma performance melhor. Após esse presente dado ao público, a orquestra e a banda tocaram um dos maiores clássicos do Deep Purple, “Pictures of Home”. A multidão que se encontrava na região do palco foi ao delírio. Logo em seguida, Jon Lord diz que a música que acabaram de apresentar foi lançada no álbum “Machine Head”, “há uns cinco mil anos atrás” e anuncia que a próxima música não foi escrita por ele, mas por David Coverdale e Ritchie Blackmore: “Soldier of Fortune”.
Talvez por nervosismo o vocalista que cantou a música errou em alguns momentos, inclusive na entrada no início da música, quebrando um pouco o clima da canção. Para terminar, Lord anuncia “Child in Time”. É difícil descrever o que foi essa segunda parte do show, com apenas quatro músicas que deixaram os fãs extasiados. Uma noite memorável para os fãs de Deep Purple e para os sortudos que estiveram presentes.
Fonte: (Canal Pop)
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