Menos de um ano após sua última passagem pelo Brasil o vocalista Tim ‘Ripper’ Owens volta ao país para uma nova turnê, desta vez na divulgação de seu primeiro álbum solo, o ótimo “Play My Game”.

Pelo menos oficialmente a turnê é para divulgar o álbum, mas na primeira apresentação da série de shows agendadas pelo país Owens cantou apenas duas músicas desse trabalho. Não é raro o caso de vocalistas que passaram por importantes bandas do Heavy Metal e carregam esse legado nas costas como um fardo ou maldição. Paul Di’Anno é provavelmente o exemplo mais nítido disso.Com o lançamento de “Play My Game”, Owens tem tudo para não deixar sua carreira ficar na sombra de seus po
om Owens. Essas três músicas foram mais que suficiente para fazer os presentes se renderem à energia do show. “Believe”, do álbum solo “Play my Game”, mostrou ao público o que eu comentei no início, que Owens não precisaria fazer um show baseado em músicas de outros artistas. Mas além dessa, o vocalista apresentou apenas mais uma música de seu primeiro disco, “Starting Over”. O repertório contou também com “Highway Star” (Deep Purple), “Rising Force” (Malmsteen), “Flight of Icarus” (Iron Maiden), “Symptom of the Universe” (Black Sabbath) e “And… You Will Die” (Beyond Fear).Mas metade do repertório foi mesmo baseado em músicas do Judas Priest: “Electric Eyes”, “Grinder”, “One on One”, “Breaking the Law” e “The Green Manalishi (With the Two-Pronged Crown)”, que na verdade é um cover do Fletwood Mac. “Living After Midnight” encerrou a apresentação por volta das 03h00 da madrugada. Owens se mostrou bem simpático e conversou bastante com o público. Logo no início do show o vocalista comentou que o público estava parecendo uma platéia japonesa, indo à loucura durante as músicas e permanecendo em silêncio ao fim de cada canção. “A diferença são os olhos”, comentou Owens. BJ (guitarra), Paulo Soza (baixo), Gabriel Triani (bateria) e Leo Mancini (guitarra) - integrantes do Tempestt - foram os músicos que acompanharam Owens na apresentação. A banda deu um show na execução dos clássicos apresentados, principalmente o guitarrista Leo Mancini, que além de tocar muito tem uma ótima presença de palco. Seria bom se Owens reformulasse o repertório, obviamente sem esquecer clássicos do Judas, mas dando um espaço maior para mostrar seu próprio trabalho. De todo modo, essa foi uma apresentação memorável. Fonte: RockOnLine
Atulizado em 22/10, ás 21:30
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