quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

ACONTECE EM RECIFE-PE:


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sábado, 23 de fevereiro de 2013

MESSIAS ELÉTRICO: Entrevista com Fernando Coelho, baterista da banda.

O Boteko neste especial de sábado publica a entrevista cedida pelo baterista do Messias Elétrico Fernando Coelho ao Poeira Zine em dezembro passado, e a matéria completa da edição 39 do PZ. Conheça agora um pouco dessa excelente banda alagoana.

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pZ – Metade do Messias Elétrico veio do Mopho, que foi uma banda com boa repercussão na cena psicodélica brasileira. Musicalmente existe alguma relação entre as duas bandas?

Fernando Coelho: Para bom entendor do assunto, fica claro que o rock produzido nos anos 60 e 70 no Brasil e no mundo são influências comuns às duas bandas. Por outro lado, acredito que, assim como o Mopho, o Messias Elétrico tem influências mais contemporâneas diluídas ao longo das canções, inclusive de outros gêneros presentes no paladar musical de todos os integrantes.

pZ – O Messias Elétrico parece ser mais influenciado pelo rock pesado dos anos 70 de bandas como Purple, Zeppelin, Sabbath, UFO, Atomic Rooster, ao invés da psicodelia sessentista do Mopho… Era essa a ideia?

Fernando: Na verdade, ainda pretendemos adicionar mais doses de psicodelia no nosso som. A principio, nessas primeiras músicas, a sonoridade tentou mesclar o rock clássico das bandas citadas na pergunta com levadas mais groove, entre o funk e o soul, e convenções de rock progressivo. Já temos novas composições e elas flertam tanto com a psicodelia quanto com o rock contemporâneo.

pZ – Sacamos também uma forte influência dos Mutantes, principalmente da fase Tudo Foi Feito Pelo Sol e de outras bandas brasileiras como Som Nosso de Cada Dia e O Terço. Essa influência existe? Vocês curtem o rock progressivo nacional dos anos 70?

Fernando: Sem dúvida, o rock progressivo nacional dos anos 70 é uma influência. Principalmente por parte de Alessandro Aru e Pedro Ivo Araújo.
 
pZ- As quatro partes de “The Last Groove” demonstram que o Messias Elétrico faz um tipo de som que quase ninguém mais faz pelo Brasil. Fale um pouco sobre isso e sobre o processo de composição e gravação desse longo e incrível tema…

Fernando: Ficou longa, né? (risos). A música começou com o groove da parte cantada que, a princípio, teria uma levada mais reta, mais hard rock. Mas para não cair no lugar comum, resolvi injetar um groove híbrido entre Higher Ground, de Stevie Wonder, e Achilles Last Stand, do Led Zeppelin. A partir daí, durante os ensaios, fomos elaborando e desenvolvendo os arranjos das outras partes. Num determinado momento, pintou a ideia de uma introdução ao piano e Leonardo Luiz trouxe o tema que de imediato foi encaixado no arranjo. A levada final é outra tentativa de juntar rock progressivo e soul music. Como as partes são bem diferentes, dividimos com subtítulos. De certa, uma referência às suítes do rock progressivo. Rush, Yes e Focus são influências certas. A gravação da faixa e do disco foi feita no estúdio Concha Acústica em Maceió. Começamos com a bateria, que gravei em praticamente um dia, com no máximo um ou dois takes para cada música. The Last Groove foi gravada num único take. E aí, veio a ordem de praxe, com baixo, guitarra, teclados, solos e vocais na sequência.

pZ – Como está sendo a promoção do disco? Shows pelo Brasil devem rolar em breve?

Fernando: Estamos começando. Pela Baratos Afins, Luiz Calanca comanda uma frente de divulgação, enviando discos para jornalistas, sites e revistas e produtores espalhados por todo o Brasil. Daqui de Alagoas, iremos começar a atacar noutra frente na semana que vem. Queremos muito tocar pelo Brasil. Esperamos que o disco agrade e que os convites comecem a aparecer em breve. Nem é tão díficil contratar a gente (risos).

pZ – Aqui em São Paulo tem gente comparando a capa de vocês com a do disco Born Again do Black Sabbath. Foi intencional?

Fernando: De fato, tem muito em comum, mas a influência não foi essa. Em 2009, percorri a Noruega por 30 dias e me encantei com o País. Em Oslo, conheci o Vigeland Park e suas 212 esculturas que representam o ciclo da vida humana. A imagem da capa é de uma dessas estatuas. O Messias representa a chegada de uma nova vida. Como é o nosso primeiro disco, a imagem de uma criança raivosa diz muito sobre nós. Você pode conferir um pouco mais dessa história nesse video. http://www.youtube.com/watch?v=HJHJ6SRQgCs

pZ – O Pedro Ivo Araujo parece ser o mais jovem do grupo e mostra muito talento no disco. Como ele entrou na banda e como vocês o conheceram?

Fernando: Pedrinho é um talento nato, raro e um ser humano incrível e extramente maduro para a sua idade (23 anos). Na verdade, nós não “o descobrimos”. Pedro já atuava no cenário local, com destaque para a banda Canela Seca, que também tinha Alessandro Aru nan formação, e fazia um rock mais duro, sob influência de Made in Brazil e Casa das Máquinas. Ele também tem um projeto muito bacana chamado Necronomicom, com a guitarrista Lillian Lessa e o bateria Tiago Alef, com uma sonoridade cuja principal influência é o Black Sabbath dos três primeiros discos.

pZ– A produção fonográfica ficou a cargo do Luiz Calanca, da Baratos Afins. O Mopho já tinha saído pelo selo, certo? Isso facilitou as coisas?

Fernando: Isso foi uma honra pra nós. Ficamos emocionados e linsojeados quando Luiz Calanca ofereceu o convite. Pensa bem, uma banda iniciante, que ninguém conhece, sair logo na estreia sob o crivo de uma gravadora tão lendária e seminal para a história do rock brasileiro… não tinha como ser melhor.

Abaixo a matéria publicada na edição #39 da poeira Zine:

O primeiro fruto, o Messias Elétrico.

“Ficou longa, né? A música começou com o groove da parte cantada que, a princípio, teria uma levada mais reta, mais hard rock. Mas para não cair no lugar comum, resolvi injetar um groove híbrido entre ‘Higher Ground’, de Stevie Wonder, e ‘Achilles Last Stand’, do Led Zeppelin…” 
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Foto: O álbum no acervo do boteko,  31 minutos de
puro rock de altissima qualidade.
É assim que começa o nosso papo com o baterista Fernando Coelho, músico de Maceió, que da bela capital alagoana nos atende para falar um pouco de sua banda, o Messias Elétrico. Na declaração acima, Fernando comenta a faixa “The Last Groove”, uma suíte de doze minutos dividida em quatro partes.
“The Last Groove” ficou semanas tocando na vitrola da nossa redação e foi recebida com certa euforia. Seria a introdução no melhor estilo UFO dos bons tempos? Seria as frases inspiradas de guitarra de um jovem de 23 anos de idade chamado Pedro Ivo Araújo? Seria o timbre de baixo de Alessandro Mendonça ou os diversos timbres das teclas de Leonardo Luiz, dois ex-integrantes da banda psicodélica Mopho?
É tudo isso e mais um pouco. “A levada final é outra tentativa de juntar rock progressivo e soul music. Como as partes são bem diferentes, dividimos com subtítulos. De certa forma, uma referência às suítes do rock progressivo. Rush, Yes e Focus são influências certas. ‘The Last Groove’ foi gravada num único take,” continua Fernando.
Além dos sons dos gringos, o barato é que o Messias Elétrico sofre influências de bandas nacionais como Mutantes (principalmente da fase Tudo Foi Feito Pelo Sol), Som Nosso de Cada Dia, O Terço e Casa das Máquinas.
O primeiro disco do Messias Elétrico acaba de ser lançado pelo selo Baratos Afins, o que muito honrou o pessoal da banda, como afirma Fernando: “Isso foi uma honra pra nós. Ficamos emocionados e linsojeados quando Luiz Calanca ofereceu o convite. Pensa bem, uma banda iniciante, que ninguém conhece, sair logo na estreia sob o crivo de uma gravadora tão lendária e seminal para a história do rock brasileiro… Não tinha como ser melhor!”
Foi só o disco ficar pronto que as comparações já começaram, principalmente em relação à capa, similar a do disco Born Again, do Black Sabbath. Fernando comenta: “De fato, tem muito em comum, mas a influência não foi essa. Em 2009, percorri a Noruega por 30 dias e me encantei com o país. Em Oslo, conheci o Vigeland Park e suas 212 esculturas que representam o ciclo da vida humana. A imagem da capa é de uma dessas estátuas. O Messias representa a chegada de uma nova vida. Como é o nosso primeiro disco, a imagem de uma criança raivosa diz muito sobre nós.”
Apesar de lembrar muita coisa que nós da pZ adoramos, o Messias Elétrico tem personalidade própria e merece ser festejado como um dos nomes mais empolgantes da nova cena rock nacional.

O disco você encontra na loja Baratos Afins, pelo fone 11-3223-3629 ou pelo site www.baratosafins.com.br .
Em Maceió você encontra no Acervo do Rock, pelos fones: 82-8850-0616 e 9601-3895. 
 
 
 
 
Fotos: Facebook ME e Almir Lopes.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

ACONTECE EM RECIFE-PE:



GLENN HUGHES: Gravado ao vivo em sua cidade natal “Live in Wolverhampton” faz um apanhado do melhor da sua longa carreira.


Enquanto aguarda o desfecho em relação ao Black Country Communion, o baixista e cantor Glenn Hughes tenta se ocupar com seus lançamentos próprios. Chega ao mercado em fevereiro “Live in Wolverhampton”, CD duplo ao vivo gravado em sua cidade natal, na Inglaterra, em 2009.
O DVD já havia sido lançado em 2011 e uma tiragem limitada de um CD circulou pelas lojas da Grã-Bretanha como um “official bootleg”, só que em tiragem limitada.
Uma novidade é que, além de repassar a sua carreira solo e as obrigatórias faixas do Deep Purple na época em que esteve na banda, acrescentou ao show faixas gravadas com sua primeira banda, o Trapeze.
Hughes fez alguns shows neste ano com amigos como Joe Elliott, vocalista do Def Leppard, e espera resolver em breve a situação do Black Country Communion, banda que formou com o guitarrista Joe Bonamassa, com o tecladista Derek Sherinian e com o baterista Jason Bonham.
As múltiplas atividades de Bonamassa colocram a carreira da banda em risco, já que Hughes cobra mais participação do guitarrista e mais tempo para turnês. Bonamassa é workaholic e costuma lançar dois Cds solo ou com amigos por ano, além do Black Country.
Após uma discussão feia em setembro por telefone, Hughes e Bonamassa voltaram às boas em dezembro passado, mas não debateram uma possível retomada de turnês ou mesmo de gravação de novos trabalhos. “Afterglow” é o terceiro álbum do quarteto, lançado no final do ano passado.

Faixas:

CD 1
01. Muscle & Blood 02. You Got Soul 03. Love Communion 04. Don’t Let Me Bleed 05. What’s Going On Here 06. Mistreated 07. Crave 08. Hold Out Your Life.

CD 2
01. Way Back To The Bone 02. Touch My Life 03. Jury 04. Coast To Coast 05. Seafull 06. Good Love 07. Your Love Is Alright 08. Medusa 09. You Are The Music 10. Black Cloud.



Texto: Marcelo Moreira - Combate Rock.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

KRISIUN: Show em Salvador hoje está cancelado.

A banda brasileira Krisiun, um dos nomes mais respeitados do metal mundial, infelizmente teve de cancelar a apresentação que realizaria, hoje (11/02), no Palco do Rock, na cidade de Salvador (BA), em virtude do não cumprimento das minutas contratuais por parte da produção do evento.


A banda brasileira Krisiun, um dos nomes mais respeitados do metal mundial, infelizmente, comunica o cancelamento da apresentação que faria, na noite desta segunda-feira (11/02), no Palco do Rock, em Salvador (BA). O motivo é o não cumprimento das minutas contratuais por parte da produção do evento.
Alex Camargo (vocal/baixo), Moyses Kolesne (guitarra) e Max Kolesne (bateria) estão extremamente inconformados e tristes com o ocorrido, pois gostariam muito de reencontrar com o público baiano. Desde já, o power trio espera ansiosamente voltar à cidade e proporcionar um show inesquecível.
“Lamentamos muito pelo fato, mas o descaso dos produtores por não terem nos enviado o mínimo de garantia e informações básicas para a nossa exibição nos forçou a tomar esta decisão. Sentimos muito pelos fãs e esperamos encontrar com os nossos fãs nos shows em Feira de Santana (02/03) e Vitória da Conquista (03/03)”, declarou o baterista Max Kolesne.

Os próximos compromissos do Krisiun são:

01/03 - Tatau Club Show - Manaus/AM
02/03 - Feira Music Hall - Feira de Santana/BA
03/03 - Centro de Cultura - Vitória da Conquista/BA
10/03 - Clube Recreativo Caxiense - Rio de Janeiro/RJ
31/03 - Asia Metal Fest - Seul/Coréia do Sul
12/04 - Estância Das Águas - Chapecó/SC
13/04 - TBC - Criciúma/SC
18/04 - TBC - Arapiraca/AL
19/04 - TBC - Macéio/AL
20/04 - Abril Pro Rock - Recife/PE
23/06 - Hellfest - Clisson/France
28/06 - With Full Force - Roitschzjora/Alemanha
06/07 - Obscene Extreme - Trutnov/República Tcheca.

Recentemente, a banda lançou o videoclipe música "The Will to Potency", que foi gravado no deserto dos EUA. Confira abaixo:






Fonte: Newsletter: Furia Music.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

MOUNTAIN: Faleceu Steve Knight tecladista co-fundador da banda.


Uma das primeiras mortes registrada em 2013 foi a do ex-tecladista da clássica banda de hard rock Mountain Steve Knight. Músico requisitado de estúdio nos anos 60 e 70, tocou com nomes importantes nos Estados Unidos, como The Feenjon Group, The Peacemakers e Devil’s Anvil.
Nascido em Nova York, destacou-se nos anos 50 como um dedicado estudante de psicologia, área em que fez mestrado e onde registrou importantes trabalhos acadêmicos. Entretanto, a partir de 1959, foi progressivamente abandonando a profissão para se dedicar à música.
A vida de Knight começou a mudar a 1969, quando foi convidado por Felix Pappalardi, o importante produtor do Cream, de Eric Clapton, a participar das gravações dos álbuns de um novo trio impactante, o Mountain, de Leslie West.
A partir de 1971, Knight se tornou um membro oficial da banda, ao lado de West, Pappalardi e o baterista Corky Laing. Com a fama conquistada nos anos 70, se tornou requisitado músico de estúdio. O tecladista morreu aos 77 anos por conta de complicações causadas pelo Mal de Parkinson.
 
 
 
Fonte: Combate Rock.